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Seleção Brasileira - 21 de setembro de 2022

Carol: “Todas crescem contra o Brasil”

Destaque da Seleção Brasileira comentou sobre as pretensões para o Mundial


A central Carol, uma das jogadoras mais experientes da Seleção Brasileira, fez um balanço positivo das condições do time comandado por José Roberto Guimarães a poucos dias da estreia no Campeonato Mundial de 2022. A vice-campeã olímpica em Tóquio vai para sua terceira edição do torneio.
– A equipe está de parabéns e temos que entender o processo. Estamos em um caminho de evolução no pessoal e no coletivo. Não temos alguém muito diferente como a Egonu (Itália) ou Boskovic (Sérvia), que decidem jogos, mas a força do nosso grupo é o nosso diferencial e podemos surpreender uma vez mais – comentou Carol, em entrevista ao canal oficial do Comitê Olímpico Internacional (COI) em português.
A mineira de Belo Horizonte falou sobre os principais adversários do Brasil, como Estados Unidos e China. E enumerou rivais que podem surpreender.
– A China sempre vem forte e contra o Japão sempre dá grandes jogos. A Colômbia surpreende e está empolgada. A gente acabou perdendo o Sul-Americano para elas, que vêm renovadas também. Os Estados Unidos com suas duas opostas, uma canhota e uma destra. A Turquia sempre demonstra muita vontade, tem um sistema tático muito interessante. A Tailândia oferece um jogo muito veloz, mas precisamos ter atenção com todas. Os times crescem quando jogam contra o Brasil, porque é contra o Brasil. Isso é bom para a gente. Faz com que estejamos ligadas o tempo todo – conclui Carol.

Na Liga das Nações, o Brasil terminou com o vice-campeonato, em julho. Um saldo positivo para um grupo jovem e renovado. Mas, agora, Carol reforça: é aprender com os erros e buscar o título inédito do Mundial. O Brasil estreia no sábado, às 15h30, contra a República Tcheca.
– O grupo está bastante focado para o Mundial. Foi uma boa surpresa jogar a final da Liga das Nações, um time em formação mas que mostrou muito potencial. Focado também nos pontos que temos que melhorar, para dar um passo à frente em relação à Liga das Nações – assegura Carol.
O Brasil, que já foi vice em três oportunidades, está no Grupo D, ao lado Japão, China, Colômbia e Argentina, além da própria República Tcheca. As quatro melhores passam de fase, no torneio que será disputado na Holanda e na Polônia. A final está marcada para 15 de outubro.