Pré-Olímpico: nova regra dá “peso” para país-sede
Organizador de cada torneio sairá como cabeça de chave na busca por vaga em Paris-2024
Um novo detalhe no regulamento do Pré-Olímpico de vôlei impedirá simulações precisas para a montagem dos grupos até a definição da localização dos torneios. Os participantes já foram avisados pela Federação Internacional (FIVB) que o país-sede será designado como cabeça de chave. A informação foi publicada pelo Volleyball.it e confirmada pelo Web Vôlei.
Assim sendo, o Japão, organizador de um torneio pré-olímpico no masculino e outro no feminino, já será um dos “beneficiados”. Sem saber quem serão os outros organizadores, fica impossível esboçar os grupos.
Pelo regulamento, o organizador com melhor posição no ranking mundial ficará no Grupo A, com o segundo melhor no B e o pior deles no Grupo C. A partir destas definições, começará o processo para incluir os outros 21 participantes. Segundo o Volleyball.it, a divisão será a seguinte:
Do quarto ao sexto incluído pela ordem no Grupo C, Grupo B e Grupo A
Do sétimo ao nono incluído no A, depois B e por fim no C
Do 10º ao 12º no ranking incluído pela ordem no Grupo C, B e A
Do 13º ao 15º incluído no A, depois B e por fim no C
Do 16º ao 18º no ranking incluído pela ordem no Grupo C, B e A
Do 19º ao 21º incluído na sequência no A, depois B e por fim no C
E finalmente do 22º ao 24º no ranking incluído pela ordem no Grupo C, B e A
A FIVB promete divulgar os grupos em dezembro deste ano. Até lá, precisará confirmar as duas sedes pendentes no masculino e as duas do feminino. Cada Pré-Olímpico garantirá os dois primeiros colocados em Paris-2024. Nesta semana, foi confirmada a exclusão da Rússia dos qualificatórios, por conta da suspensão ainda em vigor após a guerra com a Ucrânia.