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Mundial de Clubes - 17 de dezembro de 2022

Conegliano não dá chances ao Minas

Time italiano jogará a terceira decisão seguida no Mundial feminino


O Conegliano está na decisão do Campeonato Mundial feminino de clubes pela terceira vez consecutiva. Neste sábado (17/12), em Antalya (TUR), vitória na semifinal sobre o Gerdau Minas por 3 sets a 0, parciais de 25-12, 25-17 e 25-21. A equipe italiana agora espera pelo rival turco na grande decisão: Eczacibasi ou Vakifbank, em duelo marcado para as 14h, com transmissão pelo Web Vôlei via YouTube e Twitch.

A disputa pela medalha de ouro acontecerá neste domingo às 10h (de Brasília). Mais cedo, às 7h, as minastenistas jogam pelo bronze.

Danielle Santarelli escalou uma formação diferente para a semi. A canadense Alexa Gray substituiu a americana Kathryn Plummer, em uma tentativa de equilibrar um pouco mais a linha de passe, que conta com as especialistas Monica De Gennaro e Kelsey Robinson Cook. E no início do jogo a formação sequer foi testada.

O Minas teve uma atuação muito abaixo do esperado. O time sofreu demais no passe, inclusive com a líbero Nyeme. Com a recepção fragilizada, o ataque teve baixíssimo percentual de aproveitamento, com apenas quatro pontos no fundamento em todo o set inicial: dois com Thaísa e mais dois com Pri Daroit.

A segunda parcial começou com o mesmo panorama: saque do Conegliano destruindo a linha de passe minastenista. Com 5 a 0 no placar, Nicola Negro tirou Peña e colocou Pri Souza. Aos poucos, o Minas colocou os nervos no lugar e conseguiu equilibrar os fundamentos, chegando ao empate em 10 a 10. O time italiano voltou a abrir frente graças a erros das brasileiras e de boas passagens pelo saque, com Lubian e Gray. O Minas sentiu muito a falta de Kisy, com apenas um ponto marcado em 14 tentativas de atacar até então. Apenas Thaísa teve um percentual de acerto relevante para este nível de confronto.

Para o terceiro set, Nicola trocou Julia Kudiess por Carol Gattaz. O que não mudou foi Lubian fazer ponto em passagem pelo saque e o Minas ter dificuldade para pontuar com suas jogadoras de extremidade. O italiano recolocou Peña logo no início, mas no lugar de Pri Daroit. A troca foi desfeita na metade final, já que a dominicana seguiu sem virar as bolas no ataque. O único fundamento com uma atuação mais regular para uma partida desta importância pelo lado minastenista foi o bloqueio.

Entre as maiores pontuadoras, a canadense Gray e a sueca Haak lideraram com 15 acertos cada. Thaísa fez sete para o Minas, seguida por Pri Souza e Pri Daroit (seis cada uma).