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Coluna - Paris-2024 - Seleção Brasileira - 17 de março de 2023

Pré-Olímpico feminino: um cenário animador

Confira a análise de Daniel Bortoletto sobre o sorteio do Pré-Olímpico feminino


Já escrevi sobre não ter gostado do sorteio do Brasil no Pré-Olímpico masculino. Mas não posso dizer o mesmo do caminho da Seleção feminina até Paris-2024.

Pelas possibilidades, o Brasil escapou de um grupo bem mais cascudo. Era possível, por exemplo, jogar contra a China, na casa do time de Ting Zhu, e os Estados Unidos, atuais medalhistas olímpicas de ouro. Mas os deuses do sorteio evitaram esses duelos de titãs para a equipe de José Roberto Guimarães.

As principais adversárias colocadas no caminho brasileiro trazem boas recordações recentes. O Japão tem sido um adversário frequente em semifinais e quartas de final das principais competições do calendário. E, apesar de muitas vezes endurecerem os jogos, como no último Mundial, as japonesas acumulam derrotas diante do Brasil. A Turquia flerta com a primeira prateleira do vôlei feminino mundial de seleções há tempos. Mas não consegue se consolidar com uma grande conquista. Será que conseguirá dar esse passo a mais com Santarelli e Vargas? Ninguém tem como saber neste momento. Certamente do lado verde-amarelo sobrará respeito aos dois rivais, mas sem temor excessivo.

Neste cenário, o Brasil chegará como favorito no Pré-Olímpico. Olhando para os demais adversários do grupo, apenas a Bélgica tem mostrado vôlei, atualmente, para se candidatar como zebra. Para isso, precisará de ajuda para Britt Herbots, deixando de ser o time de uma atleta só. Existe uma boa geração no país europeu, mas raramente todos os principais nomes estão disponíveis para as convocações.

Por fim, a Bulgária já viveu dias melhores no cenário mundial, enquanto o trio latino (Porto Rico, Argentina e Peru) está alguns degraus abaixo do Brasil.

Por Daniel Bortoletto