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Coluna - Destaques - Internacional - Seleção Brasileira - 15 de outubro de 2022

A Sérvia foi melhor. Mas o hater brasileiro não aceita

Texto de Daniel Bortoletto sobre a nova "profissão" criada pelo mundo moderno


A Sérvia jogou melhor do que o Brasil na final e mereceu, pela atuação, o título mundial neste sábado. Qual a dificuldade em aceitar isso?

Um dia como hoje me deixa triste não por conta apenas da derrota brasileira. Mas sim pela quantidade de ódio, raiva, falta de educação e de respeito despejados pelos haters. Essa nova  profissão criada pelas redes sociais e pelas lives é desprezível. Ela não ter qualquer apreço pelo ser humano. As características dela são desmerecer, desrespeitar, ofender e tentar destruir.

O hater fica na espreita. E sai da moita ao menor sinal de insucesso ou fraqueza de alguém. E tem um sádico prazer ao ver uma derrota, como a do Brasil para a Sérvia por 3 a 0. Perder um jogo, para o hater, significa que ninguém presta. Do técnico ao melhor jogador. Do mais novo ao mais experiente. E ai de quem tenta argumentar com ele…

Infelizmente, querer discutir com o hater é perda de tempo. Só ele sabe das coisas. Só ele entende. Só ele tem razão. No fundo, ele é tão vazio a ponto de não ter argumentos. Ele é apenas um poço de frustração em busca de um alvo para descarregar seus próprios insucessos.

Macris, Roberta, Lorenne, Kisy, Tainara, Gabi, Rosamaria, Pri Daroit, Carol, Carol Gattaz, Lorena, Julia Kudiess, Natinha, Nyeme e Zé Roberto, não percam tempo com os haters. O(a) torcedor(a) de verdade está triste com o vice por saber que o título era possível e pelo potencial desta Seleção em construção. E ele sabe valorizar um vice-campeonato mundial.

Por Daniel Bortoletto