Adenízia: “Ficarei feliz demais se for campeã por meu estado”

A central Adenízia, do Dentil/Praia Clube, espera um grande jogo na final da Superliga Bet7k feminina 2023/2024, contra o Gerdau Minas, neste domingo (21). A bola vai subir às 10h, no Ginásio Geraldão, em Recife. Mineira de Ibiaí, a campeã olímpica em Londres 2012 busca seu primeiro título da competição por uma equipe de seu estado.

Adenízia foi ao topo do pódio na Superliga em cinco oportunidades, todas por Osasco: 2002/2003, 2003/2004, 2004/2005 (quando ainda era da base), 2009/2010 e 2011/2012. Aos 37 anos e consolidada entre os principais nomes de sua posição no país, ela destaca da evolução dos finalistas.

– Eu vou ficar feliz demais se for campeã com um time do meu estado. Já fui campeã mineira, mas Superliga é algo que ainda falta na minha carreira. São dois times que passaram muitas dificuldades na temporada, mas estão aí, em mais uma final ‘pão de queijo’. Vai ser um jogo com muita garra e emoção -projetou Adenízia.

Minas e Praia ficaram em terceiro e quarto lugar, respectivamente, na primeira fase da Superliga. O time de Adenízia teve a quarta melhor campanha, com 45 pontos, 15 vitórias. Já a equipe de Belo Horizonte somou 48 pontos e 16 vitórias. Os playoffs marcaram uma virada na temporada do elenco de Uberlândia.

Nas quartas de final, o Praia Clube eliminou o Sesi Bauru. Já nas semifinais, derrotou o Sesc RJ Flamengo. O Minas, por sua vez, despachou Fluminense e, em seguida, o Osasco.

– Se antes da semifinal o nosso time começou a entender que nossa alegria e vibração dentro de quadra são importantes, agora na final então, isso é em dobro. (O nosso maior mérito) é das meninas, que têm feito muito bem o que o Paulinho (Paulo Coco) pede. Em jogo, quando a gente está dentro de quadra, ele já pega o tablet e mostra onde a gente errou – completou Adenízia.

Duelo com amiga

A central também recordou a amizade com Thaísa, do Minas, rival na decisão deste domingo.

– Eu e Thaísa nos conhecemos há 14 anos. Depois, jogamos juntas no Osasco e na Seleção. Uma sabe o ponto fraco e ponto forte da outra e nos respeitamos muito – concluiu Adenízia.