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Alan é operado em Porto Alegre. Médico fala ao Web Vôlei

Prazo mínimo de recuperação para cirurgia de tendão de Aquiles é seis meses


O oposto Alan realizou, nesta segunda-feira, em Porto Alegre, uma cirurgia após rompimento total do tendão de Aquiles do pé direito, lesão sofrida no jogo do Brasil contra o Irã, em Sofia, na Bulgária, pela segunda etapa da Liga das Nações. O procedimento foi liderado pelo médico especialista Roberto Zambelli, no início da tarde.

Ele foi o mesmo profissional a realizar uma cirurgia no pé esquerdo do jogador, sete meses atrás. Zambelli conversou com o Web Vôlei sobre a operação e deu boas notícias aos vôleifãs:

– Correu tudo muito bem. Conversei bastante com o Alan nos últimos dias e tenho certeza de que ele vai tirar de letra. A primeira cirurgia era pior e ele se recuperou bem (lesão osteocondral, de acordo com literatura médica, o problema se caracteriza por “um defeito na cartilagem de uma articulação e no osso subjacente). Ele foi muito dedicado e cooperativo em todo processo. Agora, basta ter paciência – comentou o médico.

Paciência é palavra-chave para pacientes em recuperação de problemas no tendão de Aquiles. De acordo com Roberto Zambelli, o pós-operatório é primordial para o futuro da recuperação.

– As duas primeiras semanas são fundamentais para a cicatrização. É uma fase crucial. Tanto que optamos por colocar gesso para garantir. Assim se protege ele dele mesmo – revelou o médico, dizendo que opção foi feita para proteger qualquer acidente no dia a dia de Alan.

A preocupação para este pós-operatório foi tamanha que o staff do jogador optou por levar o médico de Belo Horizonte para fazer a cirurgia em Porto Alegre, permitindo a Alan ficar mais perto da família e evitando assim uma viagem de avião.

A pergunta de todo torcedor também foi feita ao médico. Quando Alan poderá estar em quadra novamente?

– Não antes de seis meses. Alan é um moleque especial. É obedecer os prazos, pois lesão de Aquiles tem prazo que não adianta antecipar. É dar tempo para a cicatrização e depois administrar a carga. Entendo a ansiedade, é um ciclo olímpico mais curto. Mas todos, clube e Seleção, terão de ajudar nesta administração.