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Liga das Nações - Seleção Brasileira - 23 de junho de 2023

Alan, um ano após lesão, festeja volta por cima

Oposto se lesionou no dia 24 de junho de 2022, em partida contra o Irã


Dia 24 de junho de 2022. Há um ano, o oposto Alan deixava a partida contra o Irã pela Liga das Nações (VNL) ainda no primeiro set, com uma ruptura no tendão de Aquiles. Operado em julho, voltou a jogar no fim de dezembro, na Superliga masculina pela Apan Eleva. Hoje, é novamente peça fundamental na seleção masculina na disputa a mesma Liga das Nações. Neste sábado (24/6), Alan entra em quadra com o Brasil para enfrentar a Eslovênia, às 11h30 (de Brasília), na etapa de Orleans, na França. Sportv2, Volleyball World e Web Vôlei (sem imagens) transmitem o confronto.

– Não sinto incômodo de falar sobre a lesão, porque ela aconteceu. E poderia ter acontecido com qualquer um, né? Faz parte do nosso trabalho. Esse período que eu joguei a Superliga também foi bem importante, porque ali pude ver que estava bem, que estava tudo ok e, que eu ia poder somar bastante na seleção. Estou bem feliz de estar aqui, podendo jogar, estar com a equipe, com todo mundo me apoiando – disse Alan.

Antes da lesão na Liga das Nações do ano passado, Alan já havia passado por uma cirurgia no pé esquerdo em dezembro de 2021, que também havia afastado o jogador das quadras por seis meses. Recuperado, o oposto refletiu sobre qual história pretende contar após as lesões.

– Gostaria que me vissem como acredito que já me olham. Como um cara que não desiste, que não se deixa abalar pelos acontecimentos. Eu fiz duas cirurgias seguidas e voltei super bem. Isso mostra o quanto que eu me dedico ao meu trabalho e o quanto tenho contribuído. Mesmo com esses altos e baixos, o pessoal já tem uma boa visão de quem eu sou, do atleta que eu sou, quem é o Alan.

Alan é o segundo maior pontuador brasileiro na Liga das Nações masculina, com 84 pontos (75 de ataque, quatro de bloqueio e cinco de saque) – o ponteiro Lucarelli tem 99. Nas duas partidas disputadas em Orleans, contra Bulgária e Japão, o oposto foi quem mais pontuou pela equipe do técnico Renan Dal Zotto, com 14 e 20 pontos, respectivamente.

– Ser um dos maiores pontuadores é normal pela função de oposto. É um cara que tem que ser mais acionado, que é mais cobrado no ataque, então eu fico feliz de estar conseguindo fazer esse papel muito bem – afirmou.

– O Alan é reconhecidamente um dos melhores opostos do mundo. Isso é o voleibol que fala, não sou eu, mas eu estou reafirmando. Ele é um oposto interessante, que sabe jogar com bola alta também, mas sua especialidade é um jogo mais rápido, muito importante para o estilo de jogo do Brasil. Ele teve contratempos nos últimos anos, porém mais do que nunca ele está focado em se aperfeiçoar. Eu o vejo hoje em plena forma, em pleno vigor físico. É um atleta que vai nos ajudar muito nessa caminhada até os Jogos Olímpicos – destaca o técnico Renan.

Focado nas competições que tem para jogar agora, a caminhada até Paris 2024 não é algo que domine o pensamento de Alan, mas que com certeza está em seus sonhos.

– Não fico pensando sobre os Jogos Olímpicos, mas está nos planos. Não dá para ficar pensando muito lá na frente, mas dá para planejar, né? Então eu tenho nos meus planos ir para as Paris, ser de titular, e, se tudo der certo, ganhar uma medalha. Tomara que seja de ouro – finalizou.