Alisha Glass tenta inspirar americanas na seleção sub-18

Medalhista olímpica na Rio-2016, a ex-levantadora Alisha Glass faz parte da comissão técnica da seleção dos Estados Unidos no Campeonato Mundial sub-18 feminino, em Durango, no México. Quatro anos após se aposentar das quadras, ela falou sobre a decisão de trabalhar com jovens talentos do país.

– Eu sempre disse ao Karch Kiraly e à Federação Americana que queria retribuir de qualquer maneira que pudesse – disse.

Glass está envolvida em programas de desenvolvimento que inspiram as gerações mais jovens. No Mundial sub-18, ela é uma das assistentes de Jamie Morrison, que já foi treinador da seleção feminina da Holanda, além de fazer parte da comissão dos Estados Unidos. Antes, ela treinou a Universidade de Stanford.

– A Federação me abordou sobre a possibilidade de trabalhar com algumas das equipes e quando Jamie disse que estava envolvido, alguém que eu conheço desde quando ele me treinou, todas as peças se encaixaram. Estou feliz por estar parte de sua equipe – comentou Alisha Glass.

Esta é a segunda vez que Glass ajuda uma seleção americana. A primeira vez foi na Copa Pan-Americana, na República Dominicana, em 2018, quando ela também era uma segunda técnica assistente do time adulto do país. Às vezes ela ainda senta a vontade de estar em quadra.

– A sensação é estranha. Às vezes você quer entrar lá, embora eu não tenha certeza se meu corpo me permitiria. Mas é um sentimento especial pegar o que eu sei e o que o esporte me deu e distribuir para uma geração mais jovem. É poderoso e incrível – comentou a ex-levantadora.

Nesta quinta-feira, os Estados Unidos jogam pela medalha de bronze no Mundial sub-18 diante da Sérvia, às 19h (de Brasília), com transmissão pelo Canal Volleyball World no YouTube. Rússia e Itália disputam o título.