Matheus Tahan/ECP
Amanda Danielli quer aproveitar chance no Pinheiros
Ponteira de 29 anos é uma das caras novas da equipe paulistana para a temporada 2022/2023
A ponteira Amanda Danielli tem sido um dos destaques do Pinheiros no Campeonato Paulista, que serve de preparação para a Superliga. A rondoniense aponta a oportunidade no clube da capital paulista como uma importante etapa na carreira.
Aos 29 anos, Amanda Danielli faz parte de uma reformulação do clube, que busca voltar a disputar pódios. Ela foi um dos reforços anunciados pelo clube após se destacar com a camisa do Unilife/Maringá na última Superliga.
O Pinheiros também contratou a central Mara, a levantadora Naiane, a ponteira Paula Mohr e a central Andressa, além de manter nomes como a oposta Edinara, a líbero Kika e a ponteira Talia, além dos jovens valores da base. E o primeiro resultado veio em agosto, com o título da Copa São Paulo.
– Minha ambição em jogar em alto nível e poder me superar dia após dia é o que me move. O início de temporada tem sido de adaptações e de muito aprendizado. Estou me sentindo muito bem, cada vez mais madura e procurando evoluir a cada dia. Agora, é poder encontrar a constância e ter continuidade – afirmou Amanda Danielli, que destaca o passe e a defesa como seus pontos fortes.
A Superliga é o grande objetivo da ponteira e do Pinheiros. A competição está prevista para começar no final de outubro. Na última edição do torneio, a equipe paulistana terminou em oitavo, garantindo a presença nos playoffs.
– Minha meta pessoal é poder estar em todos os pódios. Brigando sempre. Trabalhamos duro todos os dias e entraremos em quadra para lutar por isso – acrescenta a atacante, que durante anos atuou no Paraná, nas equipes de Londrina, Maringá e Cascavel.
A jogadora despertou para o vôlei nacional graças ao incentivo da irmã Nelize. As duas começaram a jogar juntas em Rondônia, mas apenas a caçula se profissionalizou. Hoje, Amanda Danielli se vê realizada pela oportunidade de enfrentar grandes ícones das quadras e destaca alguns em especial.
– Minha irmã iniciou os treinamentos no colégio e eu a acompanhava. Desde então, estou no vôlei. Quando mais nova, assistia aos jogos pela televisão e meus olhos brilhavam com Giba, Serginho, André Nascimento, Fabizinha, Fofão e Sheilla. Hoje, temos muitas atletas fora da curva. Mas quero ressaltar a Gabizinha. É uma atleta completa e uma grande líder – concluiu Amanda.