Antropova já pode atuar pela Itália
Com a cidadania italiana concedida hoje, a oposta está liberada para estrear pela Azzurra
O último passo burocrático para Ekaterina Antropova defender a seleção italiana foi dado nesta quinta-feira (3/8). Um conselho ministerial, por proposta do ministro do Interior, Matteo Piantedosi, aprovou a concessão da cidadania italiana para a jogadora do Scandicci.
Nascida em Akureyri (Islândia), em 19 de março de 2003, Antropova tinha nacionalidade russa. O procedimento para concessão da cidadania italiana foi proposta pelo presidente do Comitê Olímpico Nacional Italiano (Coni). A jovem atleta estava inscrita pela Federação Italiana de Vôlei desde 2018, ano em que chegou à Itália como menor de idade com autorização de residência por custódia. A obtenção da documentação acontece “pelos excelentes resultados esportivos alcançados”.
Com o processo burocrático concluído, Antropova poderá estrear pela Itália no Campeonato Europeu, em menos de duas semanas. Desde 2021, a oposta esteve no centro de uma disputa de nacionalidade esportiva: a Federação Internacional (FIVB) havia acertado inicialmente com a Rússia , que afirmava tê-la registrado primeiro, e a oposta desde então era considerada uma jogadora estrangeira na Itália. Em março de 2023, no entanto, o Tribunal Arbitral do Esporte (CAS), em Lausanne (SUI), deu ganho de causa para a atleta. Em maio, ela foi incluída pelo técnico Davide Mazzanti na lista de 30 jogadoras que seriam utilizadas ao longo da temporada.
A ideia é aproveitar Antropova já na Liga das Nações, uma vez que Paola Egonu não participaria. Mas os trâmites burocráticos não foram finalizados em tempo. Mesmo assim, a oposta foi convidada para participar de vários períodos de treinamento com o restante do elenco. O último, nesta semana, para a preparação para o Europeu.