Barueri tem trabalho, mas supera o Unilife/Maringá

Na abertura da terça-feira “cheia” da Superliga feminina de vôlei, o Barueri precisou de cinco sets para superar o Unilife/Maringá, no Ginásio Chico Neto, na cidade paranaense. Depois de abrir 2 a 0, o time dirigido por José Roberto Guimarães viu as donas da casa reagirem, mas teve forças no tie-break para fechar em 3 a 2, parciais de 25-21, 27-25, 19-25, 20-25 e 15-5.

O resultado deixa as Chiquititas com 29 pontos, mesmo número do Fluminense, ambos com 18 jogos. O Barueri leva a melhor nos sets average, voltando para o sexto lugar momentaneamente, já que o Tricolor ainda joga hoje.

A ponteira Karina foi eleita a melhor em quadra e levou o VivaVôlei. Na disputa entre as maiores pontuadoras, muito equilíbrio. A oposto Lorrayna, de Barueri, e a central Camila Leite, de Maringá, terminaram com 19 pontos cada. Logo atrás, com 18, veio a jogadora escolhida como MVP. A destacar ainda os 16 pontos de Glayce, que chegou a ir para o banco no quarto set e voltou muito bem pelas Chiquititas no tie-break.

– A gente perde ainda a paciência com os erros. E precisa se reerguer. Nas últimas partidas, conseguimos nos comunicar melhor – comentou Karina, ao ser questionada sobre a irregularidade de Barueri.

O ponto somado por Maringá também é importante. Neste caso, na luta contra o rebaixamento. Agora são 13 pontos em 19 jogos, abrindo cinco do Curitiba, o primeiro time dentro da zona de degola. A diferença é que a equipe da capital paranaense tem jogos a menos (confira a classificação da Superliga feminina).

– Ficamos tristes com o resultado. Infelizmente no tie-break, travamos. Um rede travou na virada de bola e o Barueri abriu vantagem para fechar o jogo – analisou Camila Leite, autora de cinco bloqueios.