Bicampeãs olímpicas lançam série documental sobre ouros do Brasil

O evento de lançamento do novo uniforme do Brasil para os Jogos Olímpicos de Paris 2024, nesta quinta-feira (27/6), no Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, também contou com a presença das bicampeãs olímpicas Fabi, Sheilla, Fabiana e Paula Pequeno, protagonistas ao lado de Thaísa e Jaqueline, da série documental “As Bicampeãs”, lançado durante o evento.

– Foi incrível gravar a série. A gente relembra nossa história, relembra dos momentos ruins, mas principalmente dos momentos bons. E eu tenho uma história minha, que quando eu tinha 10 anos, eu estava assistindo o vôlei do Minas ser campeão brasileiro. Na verdade, eu não assisti, mas vi o caminhão do Corpo de Bombeiros em frente à casa da minha avó e a gente assistiu. A partir daquele momento eu decidi que eu gostaria de ser jogadora e um dia estar em cima do caminhão. Então, eu só lembrei da minha avó e daquele momento. Estou muito feliz de eternizar isso aí para sempre e poder mostrar para todo mundo. Minhas filhas um dia vão entender o que é isso também e elas vão poder assistir – contou Sheilla.

Homenagem aos títulos do Brasil nos Jogos de Pequim-2008 e Londres-2012, o documentário tem coprodução da Hunter Filmes, da Sportlab e do Sportv, e chancela da CBV. Dirigido por Eduardo Hunter Moura, o filme tem estreia no canal de TV por assinatura do Grupo Globo prevista para o dia 16 de julho.

– Fico muito feliz de fazer parte dessa equipe, de estar na história. Acho que temos histórias lindas, tanto dentro quanto fora do voleibol. É o que eu falei: somos uma família e toda vez que a gente relembra tudo que a gente passou, todos os momentos que a gente estava ali juntos, era para chegar no objetivo final – apontou Fabiana, que ainda está na ativa e defende o Osasco.

Já Paula Pequeno lembrou de Thaisa, que não pôde comparecer ao evento. A central de 37 anos está no Gerdau Minas.

– Queria muito que a Thais já estivesse aqui. O que seria de cada uma de nós se não fosse a outra se doando? É um privilégio fazer parte dessa geração porque só a gente é capaz de relembrar, de sentir, de rememorizar, de reviver o que a gente passou para a gente chegar a esses dois títulos olímpicos. Mas o mais importante de tudo é que isso que vocês vão ver é tão real que quando vocês viram a gente em quadra, Parecia que a gente, que todas nós nos amávamos, que nós éramos melhores amigas – contou Paula Pequeno, que está aposentada e será comentarista de vôlei nos Jogos Olímpicos