
Brasil acha nova cara na VNL masculina e convence
O ciclo olímpico Los Angeles-2028 começou de forma animadora para a Seleção Brasileira masculina de vôlei. Mais do que os números muito positivos da campanha na fase de classificação da Liga das Nações (VNL), com 11 vitórias em 12 jogos, o Brasil encontrou um novo time para chamar de seu. E isso é motivo para ser comemorado.
Na despedida dos Jogos Olímpicos de Paris, nas quartas de final, na derrota para os Estados Unidos, Bernardinho escalou como titulares Bruninho, Darlan, Leal, Lucarelli, Lucão, Flávio e Thales.
Na atual VNL, meses depois, apenas Flávio segue no time-base de Bernardinho. Cachopa, Alan, Honorato, Lukas Bergmann, Judson e Maique completam a formação mais utilizada pelo treinador em 2025.
E não é fácil fazer uma transição tão grande com um resultado positivo imediato. Por mais que os novos titulares já fizessem parte do ciclo anterior, agora eles precisam ser protagonistas. E fica claro que eles não sentiram a responsabilidade e estão dando conta do recado.
Apenas na saída de rede houve mudança de titularidade no decorrer da VNL, com Alan assumindo a posição do irmão Darlan, com um altíssimo nível de competitividade entre os dois. O time ganha demais com isso como opção de mudança dentro de uma partida.
A etapa da VNL em Chiba (JPN), na semana passada, serviu para Bernardinho fazer um pouco mais de testes. Ele mesmo admitiu a opção por firmar um time titular como prioridade para depois dar rodagem para mais atletas. E ele viu boa resposta do jovem Arthur Bento, do experiente Lucarelli, retornando de lesão, e teve a confirmação de que a inversão com Brasília e Darlan pode ser muito útil.
Para não dizer que tudo são flores, a posição de reserva no meio de rede está aberta. E talvez além dos nomes presentes no grupo atual, já que Pietro e Geovane ganham rodagem no time sub-26 na Copa América e agora na Universíade. Também não houve teste na reserva de Maique.
Para o primeiro ano de um ciclo de quatro até LA, o Brasil já entregou bem mais do que o esperado em um cenário pra lá de equilibrado no vôlei atual.