Brasil bate a Bulgária na melhor atuação na VNL até agora

O Brasil estreou com vitória na segunda semana da Liga das Nações. Na tarde desta terça-feira, o time comandado pelo técnico Renan dal Zotto derrotou a Bulgária por 3 sets a 0 – parciais de 25-22, 25-17, 25-15 -, na cidade de Orleans, na França, com mudanças no time titular. O central campeão olímpico Lucão, que ficou de fora da primeira semana da Liga das Nações por cumprir suspensão disciplinar imposta pela Federação Internacional de Vôlei, retornou à equipe e começou jogando.

Foi a melhor atuação do Brasil na VNL até agora. E foi também a primeira vitória brasileira por 3 a 0 na competição. Alan foi o maior pontuador da partida, com 14 pontos (12 de ataque e 2 de saque), seguido por Lucarelli, com 12 acertos (10 de ataque e 2 de saque).Flávio terminou a partida com 9 pontos (5 de ataque e 4 de bloqueio).

Renan escalou o Brasil com Henrique Honorato na ponta, no lugar de Adriano, que tinha sido a opção na competição, no Canadá, mas ganhou a posição ao longo da primeira semana. A Seleção Brasileira entrou em quadra com: Bruninho, Alan, Lucão, Flávio, Lucarelli, Honorato e Thales. Entraram: Felipe Roque, Cachopa, Otávio, Adriano e Arthur Bento.

O Brasil folga nesta quarta-feira e volta à quadra na quinta-feira para enfrentar o Japão, às 8h (horário de Brasília), com transmissão pelo SporTV e também pelo canal do Web Vôlei no YouTube.

O primeiro set foi o mais disputado e o que exigiu mais do Brasil no jogo. O time perdia por 21 a 19, quando Renan fez a inversão do 5 x 1 colocando Cachopa e Felipe Roque nos lugares de Alan e Bruninho e a Seleção virou o set para 25 a 22.
Arthur Bento entrou bem no fim do segundo set, para crescer o block no lugar do Honorato. Logo na primeira ação, deu um toco, no simples, em Nikolov, o craque búlgaro. Ainda pontuou no ataque em sua passagem pela rede. No geral, a atuação coletiva do Brasil na segunda parcial foi quase perfeita, com o saque flutuante fazendo estragos na linha de passe adversária e ótimo percentual na virada de bola.

O Brasil jogou praticamente o tempo todo com o passe na mão, efeito da escalação de Honorato, segundo melhor passador da última Superliga com a camisa do Itambé Minas.