Brasil bate e Itália e pega a Sérvia pelo ouro
O Brasil segue vivo na busca pelo inédito título do Campeonato Mundial Feminino de Vôlei. Adversária será a Sérvia
O sonho do título inédito mais vivo do que nunca. Naquela que foi provavelmente a atuação mais aplicada taticamente da temporada, o Brasil derrotou a Itália por 3 sets a 1 – parciais de 25-23, 22-25, 26-24, 25-19 -, com direito a show no bloqueio, na tarde desta quinta-feira, em Apeldoorn, na Holanda e garantiu vaga na final do Campeonato Mundial Feminino de Vôlei.
O adversário do Brasil na final, sábado, às 15h (horário de Brasília), será a Sérvia, atual campeã mundial e invicta na competição, com 11 vitórias em 11 jogos. O confronto será transmitido pelo SporTV 2 e pelo canal do Web Vôlei no YouTube. A Seleção Brasileira chega à decisão com apenas uma derrota, para o Japão, na abertura da segunda fase. José Roberto Guimarães persegue um título inédito. Foi prata nas edições de 1994, 2006 e 2010. Perdeu as duas últimas finais para as russas e agora retorna à decisão 12 anos depois.
Zé Roberto escalou um time muito diferente do que foi escalado não só no Mundial, mas em toda a temporada com: Macris, Lorenne, Carolana, Carol Gattaz, Gabi, Rosamaria e Nyeme. Roberta e Kisy entraram nas inversões.
O Brasil entrou em quadra muito concentrado, com sangue nos olhos, embalado pela atuação na virada incrível sobre o Japão, por 3 a 2, na semifinal. As mudanças no time titular – Lorenne, Rosa e Nyeme – foram em função da boa entrada do trio contra as asiáticas na terça-feira.
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Egonu terminou a partida como maior pontuadora, com 30 acertos, mas não fez o estrago que costuma fazer. Parou no paredão de Carolana, segunda maior pontuadora do Brasil, com 17 pontos. Gabi foi o destaque na pontuação brasileira, com 20. A Seleção Brasileira errou muito pouco: 13 vezes em quatro sets, contra 21 erros da Itália. Foram nada menos que 21 pontos de bloqueio, contra 7 das europeias.
Os três primeiros sets foram muito equilibrados, mas no quarto, com Egonu emocionalmente abalada e neutralizada pelo eficiente sistema bloqueio-defesa do Brasil, não conseguiu desequilibrar como normalmente faz. O bloqueio apareceu e, nos contra-ataques, o Brasil mostrou confiança e força. Zé Roberto e suas comandadas chegam à final fortes técnica e emocionalmente. Quem sabe o jejum acaba no próximo sábado?
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