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Coluna - Liga das Nações - Seleção Brasileira - 25 de julho de 2025

Brasil bem resumido por Gabi: “Não somos time de uma jogadora só”


Quando existe dificuldade para escolher a melhor jogadora em quadra em uma partida de vôlei o motivo costuma ser bom: a atuação coletiva sobrepôs a individual. E isso aconteceu de forma muito clara na vitória do Brasil sobre a Alemanha por 3 a 0, nas quartas de final da Liga das Nações feminina (VNL).

Foram várias protagonistas em momentos diferentes do jogo. E isso ajuda a explicar o motivo de a Seleção Brasileira ter conseguido vencer o rival em sets diretos pela primeira vez em muito tempo, avançando com autoridade para a semifinal.

Quando a capitã Gabi foi entrevistada pelo Sportv, ainda em quadra em Lodz, uma frase dela ajuda entender esse cenário descrito acima como um objetivo do Brasil: “Não somos time de uma jogadora só”.

Essa Seleção vem batendo na trave nos últimos anos nas grandes competições. Existe um mérito por estar frequentemente na briga por medalhas, se mantendo entre as melhores do mundo. Mas falta o ouro. A torcida sabe, as atletas sabem, a comissão técnica também sabe. E está bem nítido o caminho a seguir. Não adianta depender de A, B ou C sempre para vencer. O brilho precisa, sempre que possível, ser coletivo.

Isso dificulta o estudo do adversário para neutralizar suas principais virtudes. Isso divide responsabilidades dentro de um elenco. E isso fortalece um grupo. Que esse Brasil, no começo do ciclo Los Angeles-2028, consiga repetir mais vezes atuações coletivas destacadas! E aí pouca diferença fará escolher Gabi, Julia Kudiess, Roberta, Rosamaria, Marcelle, Julia Bergmann, Diana ou quem mais for escalada como a melhor em quadra.