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Coluna - Internacional - Mundial de Clubes - 5 de dezembro de 2023

Brasil busca 1º título mundial masculino de clubes no exterior

Sada Cruzeiro e Itambé Minas representam o Brasil na edição de 2023 do Mundial


Sada Cruzeiro e Itambé Minas buscam encerrar, a partir desta quarta-feira (6/12), uma escrita na Índia: colocar o nome do Brasil no lugar mais alto do pódio em um Campeonato Mundial masculino de clubes no exterior pela primeira vez.

Até agora, a competição teve três edições na Itália, quatro no Qatar e duas na Polônia. E em nenhuma delas os times brasileiros foram campeões. Os quatro títulos mundiais do país, com o Sada Cruzeiro, foram conquistados no Brasil (2013, 2015, 2021 e 2021).

No caminho do sucesso de cruzeirenses e minastenistas em 2023 estão dois europeus (Perugia-ITA e Halkbank-TUR) e dois asiáticos (Suntory Sunbirds-JAP) e Ahmedabad Defenders-IND). Deste quarteto, exclua os donos da casa da disputa por medalhas. E considere os italianos, atuais campeões, e os turcos, muito reforçados, como favoritos.

O Perugia manteve sua base da temporada, com a constelação formada por Leon, Giannelli, Semeniuk, Flávio, Plotnytsky, Herrera, Solé & Cia. Ben Tara chegou para a saída de rede como principal reforço.

Já o Halkbank aumentou consideravelmente o orçamento para contar com Nimir Abdel-Aziz, Earvin Ngapeth, Gordon Perrin e Micah Ma´a como estrangeiros do elenco. E ainda contam com selecionáveis turcos, como Mirza Lagumdzija, Aslan Eksi e Mert Matic.

– Os nossos adversários no grupo são ambos muito fortes e estamos conscientes dos desafios que vamos enfrentar. Respeitamos os nossos adversários, mas o nosso objetivo é conseguir duas vitórias e estamos confiantes que conseguiremos ultrapassar estes obstáculos. Temos a força e a qualidade para fazer isso – disse Ngapeth.

O Suntory corre por fora, com o gigante russo Dmitriy Muserskiy como maior protagonista, e algumas peças da seleção japonesa, como o central Onodera.

Para o Minas, em melhor momento na temporada depois de grande reformulação, o caminho para a semi é mais tranquilo, bastando vencer os donos da casa.  Para o Sada, o equilíbrio da chave com Halkbank e Suntory tende a ser maior. Mas o time de Filipe Ferraz tem mais bola do que a equipe japonesa e não deve nada ao time turco, sem contar com a experiência no Mundial. Das semifinais em diante, os representantes do Brasil terão de mostrar o melhor vôlei possível para transformar em realidade o sonho do primeiro título mundial fora de casa.

Por Daniel Bortoletto