Brasil chega aos EUA para semana decisiva na VNL

O Brasil desembarcou na tarde desta terça-feira no Texas, nos Estados Unidos, sede das finais da VNL Feminina 2023, a partir do dia 12 de julho, quarta-feira, na cidade de Arlington. As 15 jogadoras que participaram da etapa da Tailândia, até o último domingo, enfrentaram uma longa viagem desde Bangkok até os EUA, com parada em Dubai. O time do técnico José Roberto Guimarães enfrenta a China, dia 13 (quinta-feira), às 12h30, pelas quartas de final. O jogo terá transmissão pelo SporTV 2 e também pelo canal do Web Vôlei no YouTube.

– Resumo da viagem de 15 horas: uma temporada inteira de uma série de 8 episódios, palavras cruzadas, um livro que comecei e nas 10 primeiras páginas já estava aos prantos. Obs: tomei miosan, não dormi – relatou a ponteira do Brasil Maiara Basso, em suas redes sociais.

Se passar pela China, o Brasil terá no seu caminho o vencedor de Polônia e Alemanha e só enfrentaria os EUA, favoritos, numa eventual final. A Itália é a atual campeã da competição. Venceu justamente o Brasil na final do ano passado. Os Estados Unidos são os maiores ganhadores da VNL. Levantaram a taça em três edições de forma consecutiva: 2018, 2019 e 2021. Em 2020 a competição não aconteceu por conta da pandemia.

A Seleção Brasileira terminou a fase classificatória na quarta colocação, com 8 vitórias e 4 derrotas. O revezes foram para China (3 a 2), Estados Unidos (3 a 0), Canadá (3 a 2) e Turquia (3 a 0). Veja aqui a tabela das quartas de final da VNL.

A oposta Tainara, que não participou das duas últimas semanas da VNL – Brasília e Tailândia – foi chamada para compor o grupo nos Estados Unidos e já está com a Seleção. Kisy foi poupada pela comissão técnica na última etapa e o Brasil sofreu com a falta de uma jogadora de definição. Rosamaria, Lorrayna e até Maiara Basso, improvisada, foram testadas na posição. Kisy volta na fase final, mas a dúvida de Zé Roberto é sobre a oposta reserva. Ele pode optar por ir com apenas três centrais entre as 14 inscritas para ganhar uma opção ofensiva a mais na posição.

O Brasil está nos Estados Unidos com as levantadoras Macris e Roberta; as opostas Kisy, Rosamaria, Lorrayna e Tainara; as centrais Thaisa, Carol, Diana e Lorena; as ponteiras Gabi, Maiara Basso, Julia Bergmann e Pri Daroit e as líberos Nyeme e Natinha. Das 16, duas terão de ser cortadas até a próxima segunda-feira.