Brasil indica os pontos fortes do Japão
Confronto pela segunda rodada do Mundial acontece neste domingo
Uma equipe que evoluiu nos últimos anos e que comete poucos erros. Assim a Seleção Brasileira masculina de vôlei analisa o Japão, adversário deste domingo (28/8), às 9h (de Brasília), pela segunda rodada do Campeonato Mundial, que acontece na Eslovênia e na Polônia. Os dois times venceram na estreia e a partida, que conta com transmissão do Sportv 2, Volleyball World e sem imagens no YouTube e Twitch do Web Vôlei, vale a liderança do Grupo B.
– A seleção japonesa evoluiu muito nos últimos anos, e conseguiu bons resultados nas competições internacionais. Nosso último jogo contra eles pela Liga das Nações, foi muito equilibrado. Os japoneses têm muita técnica e cometem poucos erros, precisamos de paciência e confiança. É um jogo a ser decidido nos detalhes – comentou Renan Dal Zotto, técnico do Brasil, lembrando da partida pela fase classificatória da Liga das Nações, vencida pelo Brasil por 3 sets a 0.
– Os dois principais sacadores da última Liga das Nações foram japoneses (o oposto Yuji Nishida e o ponteiro Yuki Ishikawa). E acredito que neste jogo não será diferente, eles devem forçar bastante. Precisamos fazer o mesmo, para evitar que o levantador jogue com o passe na mão acelerando o ritmo de ataque – analisou Renan.
Após a vitória sobre Cuba em um jogo de cinco sets na estreia do Campeonato Mundial, o ritmo de jogo do Brasil para o confronto contra os japoneses também pode ser um trunfo.
– É um novo jogo, uma nova história, mas viemos de uma vitória de superação, contra uma equipe muito forte como a de Cuba, e isso são bons ingredientes para enfrentarmos o segundo jogo da competição – completou o treinador da seleção masculina.
O principal nome do time japonês é o oposto Yuji Nishida, de 22 anos, e que foi companheiro do central Flávio na última temporada do Campeonato Italiano, quando os dois defenderam o Vibo Valentia. Flávio alerta para as características do ex-companheiro e espera uma partida de muita velocidade e volume defensivo.
– O Japão tem muito volume de jogo, jogadores rápidos e saque forte. Mas em compensação é uma equipe que tem um bloqueio mais baixo, então temos que focar em converter as viradas de bola sempre de primeira e aproveitar os contra-ataques. Eu joguei ao lado do Nishida na última temporada de clubes, e, apesar de ele ter uma estatura um pouco abaixo da média, é um cara que salta muito, ataca muito rápido e tem todos os golpes. Precisamos estar sempre atentos a ele – avaliou Flávio.