Brasil sofre mais que o esperado, mas estreia com vitória

O Brasil sofreu mais do que o esperado, mas acabou confirmando o favoritismo ao vencer o Qatar por 3 sets a 0 na estreia dos dois times no Grupo A do Pré-Olímpico Masculino de Vôlei – parciais de 25-16, 25-19, 26-24 -, na manhã deste sábado (30.09), no Ginásio do Maracanãzinho, no Rio de Janeiro. O terceiro set foi marcado por momentos de oscilação do Brasil e o Catar chegou a estar vencendo por 22 a 19. O passe e a virada de bola precisam melhorar antes de a Seleção Brasileira encarar adversários mais difíceis no torneio como Irã, Cuba e Itália.

Alan e Lucarelli foram os maiores pontuadores do jogo com 14 pontos. Darlan entrou bem. Recebeu cinco bolas e colocou as cinco no chão.

O Brasil tem pela frente mais seis jogos rumo a uma das duas vagas olímpicas que estão em jogo neste Pré-Olímpico. A equipe brasileira enfrenta a República Tcheca neste domingo, às 10h (de Brasília), com transmissão pela Rede Globo, o SporTV e o YouTube do Web Vôlei (sem imagens). Depois, o Brasil tem pela frente Alemanha, Ucrânia, Cuba, Irã e Itália.

Um mês depois da derrota para a Argentina na decisão do Sul-Americano, no Recife, o técnico Renan Dal Zotto escalou o Brasil com Bruninho, Alan, Lucão, Flávio, Lucarelli, Honorato e Thales (líbero). Entraram: Cachopa, Darlan, Adriano e Otávio. O ponteiro Leal não disputa o Pré-Olímpico por conta de uma lesão no joelho. O oposto Felipe Roque, que disputou a VNL e o Sul-Americano, pediu dispensa por motivos pessoais há cerca de duas semanas.

O Brasil foi superior ao Qatar, uma seleção com pouca tradição no voleibol, mas alguns fundamentos preocuparam, principalmente no terceiro set. A linha de recepção formada por Lucarelli, Honorato e Thales falhou em vários momentos a virada de bola da Seleção oscilou bastante. Apenas Lucarelli foi constante. As bolas de segurança do Brasil –  quando o passe não tiver qualidade suficiente para o levantador jogar com velocidade -, nas extremidades, foram bem marcadas e é outro aspecto que preocupa para a continuidade da competição, já que o nível técnico dos adversários vai aumentando.