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Liga das Nações - Seleção Brasileira - 8 de junho de 2023

Brasil vira jogo pegado e bate a Argentina com a ajuda do banco

O Brasil folga nesta sexta-feira e volta à quadra no sábado, para enfrentar Cuba


De virada, e com a ajuda do banco de reservas, o Brasil derrotou a Argentina no tie-break – parciais de 19-25, 25-19, 23-25, 25-23, 15-13 -, na noite desta quinta-feira, em Ottawa, no Canadá, pela segunda rodada da primeira semana da VNL masculina. Veja aqui os números do jogo.

Foi um jogo de superação. A Seleção Brasileira terminou o jogo com quatro jogadores diferentes em relação ao que começou jogando: Honorato, que substituiu Adriano; Judson, que entrou no lugar de Flávio, Bruninho, que entrou no lugar de Cachopa e Abouba, que substituiu Alan.

Com o resultado, o Brasil se manteve invicto na Liga das Nações, depois de ter vencido a Alemanha na estreia. A Seleção Brasileira folga nesta sexta-feira e volta a jogar no sábado, às 17h30, contra Cuba, com transmissão pelo SporTV 2 e também pelo canal do Web Vôlei no Youtube, com narração de Bruno Souza e comentários de Gurja e Daniel Bortoletto.

Lucarelli foi o maior pontuador do Brasil, com 17 pontos, seguido por Alan, com 13. Pela Argentina, o oposto Bruno Lima – reforço do Vôlei Renata na próxima temporada -, fez 20 pontos.

O Brasil começou o jogo com duas mudanças no time titular em relação ao que venceu a Alemanha por 3 a 1 na estreia da VNL, quarta-feira. Cachopa foi a opção para o lugar de Bruninho e o líbero Thales foi a opção para começar jogando no lugar de Maique. Bruninho deixou a quadra no jogo contra os alemães, no quarto set, e precisou de atendimento do fisioterapeuta. Não está confirmado se a opção por Cachopa hoje foi para dar ritmo ao banco ou para poupar o camisa 1 do Brasil. No caso do líbero, Renan deve fazer rodízio entre os dois até definir quem será, de fato, o titular da posição.

Renan escalou o Brasil inicialmente com: Cachopa, Alan, Flávio, Otávio, Lucarelli, Adriano e Thales. Alan deixou a quadra no terceiro set após sentir dores na panturrilha esquerda. Quando ele saiu, era o maior pontuador do jogo e do Brasil, com 13 pontos. Entraram: Bruninho, Abouba, Judson, Honorato e Arthur Bento.

Jogando pouco com o meio, o Brasil teve dificuldade de rodar a bola, já que os jogadores de extremidade – principalmente Lucarelli e Adriano estavam bem marcados. Perdeu o set por 25 a 19, tomando seis pontos do bloqueio argentino. A partir da segunda parcial, Cachopa passou a jogar mais com Otávio e Flávio. O saque brasileiro também melhorou e o volume de jogo aumentou. Adriano seguiu com dificuldades para virar e foi substituído por Honorato na reta final e o Brasil empatou o jogo em a 1 a 1, devolvendo os 25 a 19 do primeiro set.

Renan manteve Honorato no time no terceiro set e o Brasil voltou a se complicar na virada de bola. A Argentina abriu rapidamente 5 a 1, obrigando o treinador brasileiro a pedir tempo. Alan sentiu lesão depois de fazer um ace e Abouba entrou no jogo. O Brasil chegou a estar perdendo por cinco pontos de diferença, mas reagiu e só perdeu no 25 a 23, com Arthur Bento, aniversariante do dia (19 anos), entrando para fazer um ponto importante de bloqueio.

No quarto set, o Brasil também buscou uma reação incrível, mas dessa vez venceu. A Argentina chegou a estar vencendo por 15 a 10. Judson entrou no lugar do Flávio e Honorato foi mantido para dar boa sustentação na defesa e aparecendo bem na pipe. Lucarelli, até então com dificuldade para rodar a bola, foi mais efetivo. A Argentina vencia por 22 a 20, mas o Brasil virou em 23 a 22 e fechou o set num ataque de Judson pelo meio, empatando o clássico em 2 a 2.

No tie-break, o equilíbrio foi mantido, mas o Brasil manteve o bom volume de jogo e contra atacou bem. Perdia por 10 a 9, mas virou com personalidade e fechou o jogo na diferença mínima: 15 a 13.