Bruninho pode igualar em Tóquio recorde de medalhas

O levantador Bruninho, capitão da Seleção Brasileira masculina de vôlei, terá a oportunidade, nos Jogos Olímpicos de Tóquio, de se igualar aos maiores medalhistas da história da modalidade.

Com três medalhas olímpicas já conquistadas na carreira (ouro na Rio-2016 e prata em Londres-2012 e Pequim-2008), ele está atrás de um quinteto, com quatro idas ao pódio cada.

O brasileiro Serginho Escadinha, a cubana Ana Fernández, o italiano Samuele Papi e os russos Sergey Tetyukhin e Inna Ryskal ganharam quatro medalhas em Olimpíadas no vôlei. A diferença entre eles é a cor de cada uma delas.

Integrante da fantástica geração de Cuba na década de 1990, Fernández foi tricampeã olímpica entre 1992 e 2000 e ainda ganhou um bronze em Atenas-2004. Ryskal faturou dois ouros (Cidade do México-1968 e Munique-1972) e duas pratas (Tóquio-1964 e Montreal-1976), o mesmo repetido por Escadinha recentemente: o líbero foi campeão em Atenas-2004 e na Rio-2016 e foi vice em Pequim-2008 e Londres-2012.

Sergey Tetyukhin é o único do grupo com todas as cores de medalhas conquistadas: ouro em Londres-2012, prata em Sydney-2000 e bronze em Atenas-2004 e Pequim-2008. Por fim, o italiano Samuele Papi não teve o prazer de subir no degrau mais alto do pódio, com dois segundo lugares (Atlanta-96 e Atenas-2004) e dois terceiros (Sydney-2000 e Londres-2012).

Atualmente, Bruninho tem a companhia de mais quatro brasileiros com três medalhas olímpicas nop vôlei: Giba, Dante e Rodrigão somam um ouro (Atenas-2004) e duas pratas (Pequim-2008 e Londres-2012). Já Fofão terminou a carreira com um título olímpico em Pequim e mais dois terceiros lugares em Atlanta-1996 e Sydney-2000.

– Ter a oportunidade de disputar uma Olimpíada já é o sonho de qualquer atleta. Ganhar uma medalha é ainda mais surreal. Ganhar a de ouro são poucos que conseguem – resume Bruninho, que completou 35 anos na última sexta-feira, 2 de julho.