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Destaques - Paris-2024 - Seleção Brasileira - 2 de agosto de 2024

Cachopa: emocional e experiência agora decidem

Levantador fez uma análise do que pode ser diferencial das quartas de final em diante


Oito seleções. Três delas sairão de Paris com uma medalha depois de mais três partidas. O que pode fazer diferença agora? Para o levantador Fernando Cachopa, a questão emocional é de suma importância nesta altura de um torneio como os Jogos Olímpicos.

– A parte mental é difícil na Olimpíada. Você joga uma partida contra o Egito, que teoricamente é fácil, mas foi uma partida pesada mentalmente. Você entra com uma responsabilidade muito maior, uma pressão mais alta em relação às outras competições. Mas acho que muitos caras do nosso time estão acostumados. Tem uns que estão indo para a quarta Olimpíada, terceira, alguns estrearam em 2021 em Tóquio. A gente entende mais ou menos como é o negócio. Nessa hora conta essa experiência, a bagagem que esses atletas têm – comentou Cachopa.

O levantador pede atenção e cuidado com pequenos detalhes em quadra para o Brasil ter um resultado diferente dos confrontos recentes com grande rivais:

– Contra Polônia, por exemplo, faltaram detalhezinhos para a gente ter vencido um set a mais, vencido o jogo… Vai ser igual nas quartas de final. Tem de brigar mais com o coração, estar taticamente mais preparado. Fisicamente estão todos no mesmo ponto, não dá para dizer que tem um time melhor ou pior. O desgaste é igual para todo mundo. Detalhezinho do nosso time talvez um contra-ataque que poderia ter feito a diferença, um toque no bloqueio que a gente poderia ter feito uma cobertura melhor, são detalhes que podem nos levar a dar um passo maior.