Cachopa festeja afirmação na Seleção Brasileira

O levantador Cachopa aproveitou como poucos as oportunidades recebidas na Seleção Brasileira em 2019.

Durante a ausência de Bruninho, o jogador do Sada/Cruzeiro foi testado pelo técnico Renan Dal Zotto nos amistosos contra o Canadá, em Campinas. Ganhou ali a confiança para iniciar a Liga das Nações, vencendo a “disputa” com Thiaguinho. Nas primeiras semanas, atuou bem e ganhou confiança. Nos bastidores, foi elogiado não apenas pelas atuações em quadra, mas também pela personalidade demonstrada.

Na próxima semana, Cachopa, de 23 anos, terá mais uma chance de provar seu valor. Ele será o titular da Seleção Brasileira no Campeonato Sul-Americano do Chile. Com Bruninho poupado, ele terá a companhia de Carísio no torneio continental.

– Na minha posição há muita gente boa na briga. Quanto mais tempo eu estiver em quadra, mais tempo eu estiver trabalhando, melhor. Mais eu vou conseguir evoluir. Isso é o mais importante para mim – disse o levantador ao Web Vôlei.

O atual momento de Cachopa difere bastante do vivido na reta final da Superliga. Na primeira temporada como titular do time mineiro, ele oscilou, viu o time ser eliminado nas semifinais pelo EMS/Taubaté e precisou lidar com muitas críticas dos torcedores cruzeirenses.

Para ele, a volta por cima foi dada na Seleção.

– Ganhei um amadurecimento muito forte. Joguei contra jogadores incríveis do outro lado da quadra, caras que jogam no maior nível do mundo. Principalmente o fato de ter ficado mais tempo dentro de quadra me deu uma experiência que eu nunca tive, em momento nenhum da minha carreira. Tem sido muito boa a questão da preparação, o treinamento, a classificação suada no Pré-Olímpico, o fato de ter passado por situações difíceis. Foi incrível e maravilhoso para mim – disse Cachopa, antes de completar:

– Me deu confiança. Mas não só para mim, deu para o grupo todo.

Após as duas vitórias sobre a Argentina, em Campinas, na semana passada, Cachopa aproveitou para conversar com Marcelo Mendez, com que voltará a trabalhar após a Copa do Mundo. O técnico está satisfeito com a evolução do levantador.

– Foi bom vê-lo de perto aqui em Campinas. Teremos uma temporada longa e contamos muito com ele.

Na primeira fase do Sul-Americano, o Brasil jogará em Temuco e enfrentará Equador, Colômbia e a Argentina. Na outra chave estão Chile, Venezuela, Bolívia e Peru. As semifinais e a final acontecerão em Santiago, capital chilena.

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