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Liga das Nações - Seleção Brasileira - 27 de junho de 2023

Calendário dificulta Brasil na VNL, diz preparador

Seleção Brasileira fez oito jogos na Liga das Nações; Superliga terminou em maio


Além das adversárias da Liga das Nações, a Seleção Brasileira Feminina de vôlei lida com outra adversidade: o desgaste físico. Isto tem afetado a preparação do Brasil. Pelo menos é o que garante Fábio Correia, preparador físico da equipe comandada por José Roberto Guimarães.

Em entrevista ao jornal “O Tempo”, de Minas Gerais, o profissional lamentou o calendário apertado. A Liga das Nações começou no final de maio. Naquele mesmo mês, o voleibol nacional viu as finais da Superliga. Além disso, Dentil Praia Clube e Gerdau Minas ainda disputaram a decisão do Sul-Americano. Ou seja, boa parte das atletas não teve um mês de férias após a temporada 2022/2023.

– Como foi este ano a gente nunca viu. Teve o Sul-Americano pós-Superliga, que apertou mais o calendário para algumas atletas; a Gabi disputou a final da Champions no dia 20. Então, complica muito uma situação que gostamos de fazer, que é terminar o campeonato de clubes e dar um descanso para as atletas, tanto fisicamente quanto mentalmente. Isso é importante para (que elas possam) incorporar a seleção de uma forma renovada, e a gente consiga organizar o planejamento – comentou Fábio Correia.

Após duas fases da Liga das Nações, o Brasil venceu seis dos oito jogos que disputou até aqui. A estreia da Seleção na terceira fase será nesta quarta-feira (28), às 10h30 (de Brasília), contra a Itália. A Seleção de José Roberto Guimarães enfrentará ainda Canadá (quinta-feira, às 7h), Turquia (sexta-feira, às 10h30) e Tailândia (domingo, às 10h30).

– É extremamente necessário que as atletas tenham períodos de descanso, de convívio com a família e retorno para o seu lar e sua essência, para que elas voltem renovadas para um novo período de performance. Sem dúvida alguma, toda organização e preparação é montada em cima de um calendário e, quanto mais ele se aperta, mais complicado fica para gerenciarmos os estímulos. É preocupante o calendário muito apertado para que a gente consiga manter a alta performance. Isso tem uma relação direta com a atuação delas – completou Fabio.