Capitãs e técnicos de Osasco e Sesi Bauru
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Destaques - Superliga - 30 de abril de 2025

Capitãs “comadres” e técnicos se animam para final Osasco x Sesi

Camila Brait, Dani Lins, Luizomar de Moura e Henrique Modenesi falaram em coletiva nesta quarta-feira, em São Paulo


As capitãs e os técnicos de Osasco São Cristóvão Saúde e Sesi Bauru compartilharam suas expectativas de uma partida equilibrada na decisão da taça da Superliga Feminina, nesta quinta-feira (1/5), às 15h45, no ginásio do Ibirapuera, em São Paulo. Na véspera do confronto, a levantadora Dani Lins e a líbero Camila Brait, “comadres” na vida real, além de Luizomar de Moura e Henrique Modenesi, comandantes dos finalistas, receberam jornalistas em uma entrevista coletiva para falar da grande final.

Referências em seus elencos, Dani Lins e Camila Brait já dividiram as quadras em diversas oportunidades. Entre 2014 e 2017, vestiram a camisa do Osasco e construíram uma amizade sólida. Mãe e veteranas nas quadras, ambas querem a taça a qualquer custo, mas fazem questão de destacar o clima amistoso que envolve a partida.

– Estou muito feliz de estar participando desta final da Superliga. A primeira do Sesi Bauru, mas a minha segunda pelo Sesi. Muito feliz de disputar com minha comadre aqui, não tem felicidade maior. Temos uma amizade. Muito feliz pelo Sesi, por todo mundo que sempre esteve ajudando a gente desde o começo. Não foi uma temporada fácil para ninguém, né? Abdicamos de muitas coisas, família, folga, muitas viagens, mas estou muito feliz de estar aqui. Que seja uma grande final – disse Dani Lins.

– Fazia oito anos que eu não chegava a uma final, eu estava grávida da Alice na última final que eu joguei. Então, não podia estar mais feliz jogando contra a Dani, minha comadre. A gente se ama, a gente é muito amiga, mas em quadra todas querem a vitória. Depois do jogo, é só alegria e amizade. Estou muito feliz. É uma temporada muito importante pra mim, com a volta da Nati também, que é uma amiga muito grande. Precisou a Nati voltar para a gente chegar na final de novo – brincou Brait.

Do lado de fora da quadra, o que também não falta é amizade e respeito. Mas para além da boa relação entre os técnicos, a conquista profissional é o que motiva Modenesi, pela primeira vez na decisão como técnico, e Luizomar, de volta à final após oito anos. Ambos trabalharam juntos em Osasco e hoje trilham caminhos diferentes.

– É muito importante estar em uma final. É uma conquista grande para todos nós. É o reconhecimento de um trabalho de anos. As meninas há muito tempo não chegavam lá. Eu, como técnico, na minha primeira, mas estou voltando a uma final de Superliga depois de 13 anos, porque eu estava com o Sesi masculino em 2010/2011, então estou extremamente feliz também, muito orgulhoso de poder estar aqui e poder disputar esse título – falou Modenesi.

– Voltar a uma final de Superliga junto com pessoas queridas do outro lado também e grandes profissionais é muito prazeroso – afirmou Luizomar.