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Carol e Thaísa: dupla de peso é trunfo brasileiro

Centrais falam sobre a fase final da Liga das Nações e trocam elogios


Uma dupla de respeito a serviço da Seleção Brasileira feminina de vôlei. Carol, com seu 1,83m, e Thaísa, de 1,96m, assumem importante papel de liderança na reta decisiva da Liga das Nações 2023. Nesta quinta-feira (12/7), a equipe de José Roberto Guimarães encara a China, às 12h30 (de Brasília) pelas quartas de final da competição.

A bicampeã olímpica Thaísa voltou para Seleção nesta temporada, depois de um hiato de cinco anos. Carol, medalhista de prata nos Jogos de Tóquio, foi um dos destaques nas campanhas de prata do Mundial e da Liga das Nações em 2022 – foi escolhida para a equipe ideal das duas competições.

– Nesta temporada, tive a oportunidade de conversar mais com a Thaísa. É muito legal ver uma jogadora já consagrada ter essa imensa vontade de servir a Seleção Brasileira. É muito inspirador ver alguém como ela, que já conquistou tudo, aqui novamente. A seleção te desafia o tempo todo. Ela sempre diz que esse desafio mexe muito com ela. Aprendo todos os dias, é uma honra treinar com a Thaísa diariamente, ter sua presença e liderança – diz Carol, maior pontuadora do Brasil na Liga das Nações, com 99 pontos –32 só de bloqueio.

Thaísa marcou apenas três pontos a menos do que a companheira de posição, 20 deles de bloqueio. A história de superação da jogadora, que enfrentou uma grave lesão no joelho esquerdo, é inspiração para toda a equipe.

– Estou muito feliz de fazer parte de um grupo tão bacana. A Carol é incrível, está sempre focada e buscando ajudar o grupo. É um ícone da posição. Eu aprendo diariamente com ela, uma referência principalmente no bloqueio. Busco observar e ir atrás dessa evolução em todos os aspectos – diz.

Na abertura da Liga das Nações, a seleção feminina foi superada pela China no tie-break. Nas quartas de final, o paredão brasileiro quer contar uma história diferente.

– Fizemos uma boa partida, apesar da derrota no quinto set. Hoje estamos em um outro momento, com um número maior de treinamentos e ganho físico. A China é um time talentoso, com duas centrais de que são referências no ataque. É uma equipe bem estruturada, alta e forte fisicamente. A levantadora joga com velocidade. Estudamos bastante o time. É um jogo único e vamos com tudo – garante Carol.

– Estudamos muito a China. Treinamos focadas em cada situação de rede das chinesas. Sabemos que será um jogo duro, mas estamos confiantes. Acredito no nosso grupo e na evolução que estamos apresentando nos treinamentos – finaliza Thaísa.