CBV antecipa receita para ajudar o Neurologia Ativa
Time goiano ocupa a lanterna da Superliga 24/25
A crise financeira do Neurologia Ativa motivou uma ajuda da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV). A entidade antecipou um pagamento de aproximadamente R$ 70 mil ao time goiano. Novato na elite da Superliga, o time goiano deve quase três meses de salários aos atletas e se aproxima de cinco meses sem pagar integrantes da comissão técnica.
“A CBV repassa aos clubes uma ajuda de custo em duas parcelas a cada edição da Superliga. A equipe do Neurologia Ativa solicitou um adiantamento desse valor e, por entender que essa ação seria fundamental para a continuidade da equipe na competição, a CBV acatou o pedido”, respondeu a entidade ao Web Vôlei.
O valor repassado para a Neurologia Ativa ainda não foi pago aos demais participantes da Superliga masculina. Segundo apuração do Web Vôlei, a CBV se comprometeu a fazer o repasse em 2025 em parcela única.
Como protesto nas últimas semanas, jogadores se negaram a treinar. O elenco, inclusive, cogitou não viajar para alguns compromissos na Superliga. E o risco de WO aflige boa parte da comunidade da modalidade, com o temor de uma mancha na imagem da Superliga. Questionada pelo Web Vôlei de o Neurologia Ativa não ter condição de completar a temporada, a CBV respondeu:
“A CBV está sempre atenta às questões relacionadas aos clubes que disputam as três divisões da Superliga, compreende as dificuldades de captação de patrocínio para o esporte de alto rendimento e está à disposição para auxiliar no que for possível, sempre dentro das regras e do que foi acordado com os próprios clubes para cada competição. No caso do Neurologia Ativa, a CBV mantém contato constante com a direção da equipe, que sempre reiterou seu compromisso de disputar a Superliga 2024/2025 até o final”.
No fim da semana passada, o Neurologia Ativa demitiu o treinador Pedro Moska. Nesta noite de quarta-feira, o lanterna da competição encara o Sada Cruzeiro, em Contagem (MG).
Por Daniel Bortoletto