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Destaques - Tóquio-2020 - 16 de agosto de 2021

CBV faz balanço de Tóquio e admite que “esperava mais”

Entidade admite que esperava melhores resultados nos Jogos Olímpicos


A Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) anunciou, nesta segunda-feira, o resultado do balanço feito pelos dirigentes da entidade sobre a participação das Seleções de quadra e as duplas de praia nos Jogos Olímpicos de Tóquio.

O Brasil voltou com uma medalha de prata com a Seleção feminina. Segundo Adriana Behar, diretora executiva da CBV, a perspectiva era por mais conquistas.

– Os resultados do Brasil nos Jogos Olímpicos foram bons. O do voleibol, não, com exceção da seleção feminina de quadra, que obteve um excelente 2º lugar, melhorando, em muito, o resultado no Rio. Temos que enfrentar a realidade e usar informação de qualidade para fazer um diagnóstico e mudar o jogo rápido para o próximo ciclo olímpico. A nossa expectativa vinha baseada nos resultados anteriores, que estavam, de fato, sendo muito bons. Chegamos com algumas duplas de praia entre as primeiras do ranking – nossas duplas femininas disputaram a final do Major de Gstaad, último torneio antes das Olimpíadas – e as seleções de quadra vindo de um título e um segundo lugar na Liga das Nações. É claro que esperávamos por mais medalhas, mas é do esporte – admitiu Adriana Behar.

Na praia, após a eliminação nas quartas de final, Alison, parceiro de Álvaro, cobrou mais investimentos para o Brasil “não ficar para trás” no cenário mundial. Na nota divulgada, a entidade diz “que a própria Adriana, assim que assumiu, manteve contato com todas as duplas, para saber da preparação, e só obteve respostas positivas”.

A experiência em Tóquio, de acordo com a CBV, vem sendo aproveitada como aprendizado e será inserida no planejamento estratégico.

– Temos um novo ciclo pela frente, dessa vez mais curto, onde temos de buscar um planejamento bem rebuscado. Estamos fazendo uma análise sobre o que pode ser melhorado e trazendo pessoas experientes para nos ajudar nesse trabalho para o futuro – disse.

– Estamos traçando novos caminhos com um olhar de negócios utilizando os produtos que temos – quadra, praia e CDV – dentro de uma visão mais comercial. Em paralelo a isso há um reforço na área de estratégia e governança. É prioridade para a CBV se desenvolver neste momento através de um novo modelo – completou Adriana Behar.

Entre projetos e inovações para os próximos anos, a CBV pretende criar grupos de trabalho, com atletas e/ou técnicos vitoriosos, para que possam dar sugestões e participar do planejamento.

Na área de negócios, a entidade pretende utilizar mais o marketing digital e as redes sociais. Uma novidade será implementar as NFT’s (tokens não-fungíveis), que são uma nova tendência na indústria esportiva mundial, com casos de sucesso como na NBA.