CBV Superliga B
Home Destaques CBV festeja participação recorde e “diversidade” na Superliga B
Destaques - Superliga - 11 de janeiro de 2024

CBV festeja participação recorde e “diversidade” na Superliga B

Pela primeira vez, segunda divisão nacional contará com 24 participantes


A Superliga B Bet7k 2024, porta de entrada para a principal divisão do vôlei nacional, está prestes a começar. Com número recorde de 24 equipes (12 masculinas e 12 femininas), a competição terá representantes das cinco regiões, com times de 11 estados e do Distrito Federal. O tamanho do torneio e a “democracia” entre os participantes são comemorados pela CBV.

– Uma das missões da CBV é desenvolver e promover o vôlei, e a Superliga B tem papel fundamental nesse processo. Por causa do interesse dos clubes em disputar as divisões de acesso, ampliamos o número de participantes da Superliga B de 10 para 12. Com isso, damos mais oportunidade para clubes e jogadores, além de ampliar a nossa base de fãs. A regra de utilização de atletas sub-23 e sub-21 é outro ponto importante, fundamental para o desenvolvimento de novos talentos – explica Jorge Bichara, diretor técnico da CBV.

A competição terá seu início nesta sexta-feira (12/1) com jogos da fase classificatória ao vivo no Canal Vôlei Brasil e semifinais e finais transmitidas pelo Sportv.

O regulamento da Superliga B exige que cada equipe tenha, no mínimo, dois jogadores sub-23 e dois sub-21 em seu elenco. No caso dos clubes que também disputam a elite da Superliga, os elencos na divisão de acesso devem ser compostos apenas por atletas sub-21.

Por solicitação dos próprios clubes, as disputas masculina e feminina terão caminhos diferentes. Na feminina, que começa nesta sexta-feira (12/1), as 12 equipes se enfrentam em turno único e as quatro melhores avançam às semifinais. No masculino, a bola sobe na segunda-feira (15/1) e, após o turno único, os dois primeiros se classificam para a semifinal e, os classificados entre terceiro e sexto lugar, disputam as quartas de final. Duas equipes sobem para a divisão principal na temporada 2024/25 – desde que não estejam disputando a edição 23/24 – e quatro descem para a Superliga C.

Confira algumas declarações sobre a competição:

Marcelo Negrão, campeão olímpico com a seleção masculina em Barcelona e técnico da Rede Cuca (CE)
– A Superliga B revela novos talentos e reforça a importância do vôlei em todo o Brasil. O alcance da competição, com representantes das cinco regiões do país, é fundamental para o crescimento do esporte.

Regina Maues, supervisora do Ascade (DF), que disputa da Superliga B feminina
– Temos maioria de atletas sub-21, e participar da Superliga B é uma oportunidade de se destacar no cenário nacional e vivenciar o voleibol plenamente.

Matheus Lara, coordenador de esporte do Mackenzie (MG), que disputa a Superliga B feminina
– A Superliga B é um campeonato democrático, que permite a participação de projetos esportivos de diversas características. A cada edição a competição está mais atrativa e competitiva.

Maurício Thomas, técnico do Abel Moda/Brusque (SC) na Superliga B Bet7K feminina
– O aumento de participantes nesta edição dá oportunidades a mais cidades e a mais projetos formadores. Isso motiva cada vez mais os gestores a trabalharem com o voleibol brasileiro. Vejo a Superliga B como o campeonato mais importante do nosso esporte, pelo seu objetivo de formar atletas e desenvolver projetos.

Amaury Nogueira, técnico do Voleibol Alta Floresta (MT), estreante na Superliga B Bet7k masculina
– Ter representantes das cinco regiões do país na Superliga B fortalece muito o voleibol brasileiro. Para nós, que somos do norte de Mato Grosso, será uma grande oportunidade de apresentar o esporte de alto rendimento para o público da região. Isso é enriquecedor para todos os envolvidos.

Equipes masculinas: Araucária/SMEL (PR), Brasília (DF), Juiz de Fora (MG), Manaus Vôlei/Nilton Lins/Hien Kan (AM), Maringá (PR), Natal/América (RN), Neurologia Ativa (GO), Rede Cuca (CE), Sada Cruzeiro (MG), Saneago/Goiás (GO), Sesi Bauru (SP) e Voleibol Alta Floresta (MT).

Equipes femininas: Abel Moda/Brusque (SC), ACE/NC Extreme (GO), ACV/Unoesc/Chapecó (SC), AGEE São Carlos (SP), Curitiba (PR), Irati/Vitaminas Neo Química (PR), Mackenzie/Cia. Do Terno (MG), Recife (PE), Renasce Sorocaba (SP), Tijuca Tênis Clube (RJ), Natal Desportivo (RN) e Ascade (DF). De acordo com a CBV, este último solicitou disputar todas suas partidas como visitante, o que foi aceito pelos demais clubes.