CBV oficializa Zé como coordenador das seleções femininas
Técnico não deixará o comando da Seleção Brasileira feminina
O tricampeão olímpico José Roberto Guimarães aceitou o convite da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) e será o coordenador técnico das seleções brasileiras femininas. O objetivo é planejar o trabalho das equipes adultas e de base com foco nos Jogos Olímpicos de 2024, 2028 e 2032. O técnico segue no comando da seleção adulta feminina, cargo que ocupa há 20 anos. Em setembro, Bernardinho assumiu o cargo de coordenador técnico das equipes masculinas.
Zé Roberto reforçou sua conexão com as categorias de base ao falar sobre o novo cargo.
– Estou feliz por poder ajudar e assumir essa coordenação. É um trabalho muito importante. E não vamos pensar só em ter atletas de voleibol. Precisamos dar oportunidades de vida, reafirmar a importância do estudo e moldar futuras cidadãs. Tenho uma relação forte com a base, sempre tive preocupação com essa área. É primordial investir cada vez mais para termos talentos aparecendo frequentemente. Só assim teremos uma formação técnica melhor, maior qualidade de fundamentos e a possibilidade de intercâmbio com outras seleções. Essa é uma preocupação que a CBV tem tido e que pretendemos fomentar cada vez mais. Esse ano já conversei muito com os treinadores da base. Fizemos algumas escolhas em relação à preparação das seleções que foram benéficas para conseguirmos a medalha de bronze no Mundial sub-21, por exemplo – diz, também comandante do THY, da Turquia.
– O cargo de coordenador técnico foi criado para reforçar a integração entre as equipes adultas e de base, que já vinha sendo desenvolvida pela CBV. Em setembro o Bernardinho assumiu o posto no masculino e agora tivemos o sim de José Roberto Guimarães no feminino. São dois dos maiores técnicos da história do voleibol mundial, talentos que fazem a diferença no desenvolvimento de qualquer projeto. O objetivo é realizar um trabalho conjunto entre os times adultos e de base, pensando não apenas nos Jogos de Paris 2024, mas também nos dois ciclos olímpicos seguintes – explica Jorge Bichara, diretor técnico da CBV.