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Internacional - 29 de maio de 2025

Champions 25/26: convites para times “ricos e engajados”?


Ter dinheiro, exposição na mídia e um bom projeto. Essas são algumas das premissas para um time ser convidado para a próxima edição da Champions League de vôlei.

A Confederação Europeia de Vôlei (CEV) abriu oficialmente o processo de escolha de times para preencher as vagas restantes da Champions 2025/2026. Com a proibição mantida aos clubes russos e bielorrussos por conta da guerra com a Ucrânia, a principal competição europeia decidiu mudar a forma de preenchimento.

Ela criou uma série de pré-requisitos extraquadra para os interessados e qualquer clube do continente ainda sem vaga pode se candidatar.

Segundo o CEV, serão avaliados os seguintes quesitos: o valor esportivo do clube, a importância dele no mercado, a qualidade das instalações esportivas, o alcance de mídia, o engajamento dos fãs, o potencial de patrocínio, a capacidade de crescimento a longo prazo, a relevância no mercado doméstico e até a adequação aos valores éticos e ambientais da entidade.

Até então, a entidade usava o ranking continental para definir os países que herdariam as vagas russas. As demais  equipes classificadas para Champions são definidas por critérios meramente esportivos. Exemplo: o país A, Itália ou Turquia, no feminino, tinha três vagas e assim as três primeiras colocadas no campeonato local se garantiam no torneio europeu. Agora esse número de participantes dos países mais ricos e tradicionais tende a subir.

No feminino, o Novara já admitiu nesta quinta-feira (29/5) ter interesse. Há alguns meses, na Turquia, é noticiado com status de certeza de que o jovem projeto do Zeren, com grana e vontade de ser um dos grandes do país, ficará com uma das vagas. Em quadra, Conegliano, Scandicci e Milão ficaram com as vagas italianas, enquanto as turcas são de Vakifbank, Fenerbahce e Eczacibasi.