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Destaques - Liga das Nações - 4 de junho de 2025

China vê levantadora de 16 anos se destacar em estreia na VNL


O que você fazia da vida aos 16 anos de idade? Se perguntar para Zixuan Zhang, ela responderia que estreava na Liga das Nações (VNL) como levantadora titular da seleção da China.

Nesta quarta-feira (4/6), em Pequim, a jovem de apenas 16 anos conduziu a vitória das donas da casa sobre a Bélgica por 3 sets a 0, parciais de 25-18, 27-25 e 25-13, para delírio da torcida local.

Curiosamente, Zixuan Zhang nasceu durante os Jogos Olímpicos de Pequim, em 15 de agosto de 2008. Aquela edição, com doces lembranças para o vôlei feminino brasileiro, começou uma semana antes do nascimento da levantadora.

Nas categorias de base, ela já foi eleita a melhor da posição no Campeonato Mundial sub-17 do ano passado, se credenciando a ganhar espaço no adulto.

Com mudanças na comissão técnica e em boa parte do elenco, a China teve Zixuan Zhang como titular. E a jovem impressionou com sua precisão, velocidade nos contra-ataques e distribuição de bola, sendo um dos destaques da partida. Ao seu lado, outras novatas também tiveram atuações sólidas: as ponteiras Mengjie Wu (22 anos), maior pontuadora do jogo com 18 acertos e, Yushan Zhuang (2002), com outros 13 acertos. Além da central Houyu Chen, de 19 anos, com três.

Apesar da juventude, a seleção chinesa contou com a experiência de jogadoras como a oposta Gong Xiangyu, a central YuanYuan Wang e a ponteira Mengjie Wang, que assumiram papéis de liderança em quadra. Gong somou 12 pontos — 10 em ataques (62% de aproveitamento), dois aces e notáveis 73% de eficiência na recepção. Wang, por sua vez, marcou 11 pontos, sendo nove em ataques (69% de aproveitamento) e dois em bloqueios.

Do lado belga, a ponteira Britt Herbots foi a mais acionada, somando 10 pontos. A central Marlies Van Avermaet igualou a pontuação, enquanto o destaque promissor ficou por conta da jovem Tea Radovic, de apenas 18 anos (nascida em 2007), que anotou nove pontos e mostrou bom potencial. Apesar das duas seleções brigarem por objetivos diferentes na competição, a partida reforçou uma tendência já percebida nesta edição da VNL: a renovação das seleções e a ascensão de novos nomes no cenário internacional.

Por Robson Leal, em colaboração ao Web Vôlei