Chuva, alagamentos e atraso: dia 1 do Mundial
Daniel Bortoletto, em Betim, resume a abertura do Mundial masculino de clubes
O primeiro dia do Campeonato Mundial masculino de clubes, em Betim (MG), teve São Pedro como protagonista. A chuva já prevista pela meteorologia chegou, com muita força, em diversos momentos da quarta-feira. As pancadas mais fortes, já no fim da tarde, causaram transtornos em Belo Horizonte e toda a região metropolitana.
Pontos de alagamento, pessoas sendo resgatadas dos seus carros pelos bombeiros, árvores caídas, trânsito caótico e, logicamente, reflexos no vôlei. Torcedores tiveram dificuldades para chegar ao Ginásio Divino Braga para a rodada dupla, juntando o trânsito já pesado de um fim de tarde com a chuvarada. O trajeto entre o hotel oficial do Mundial, em BH, e o palco dos jogos, foi feito em mais de duas horas pelas delegações de Sada Cruzeiro e Vôlei Renata, por exemplo. Mais do que o dobro do que o normal. O confronto, inclusive, foi atrasado em 30 minutos pela organização.
A boa notícia, diante do tamanho do dilúvio, foi o teto do ginásio não ter sofrido com goteiras, algo tão comum no vôlei nacional.
Em quadra, o Itambé Minas sofreu no início, mas virou sobre o Paykan, do Irã, em bom duelos dos opostos Leandro Vissotto e Amin, além de grande atuação de Matheus Pinta no ataque e no bloqueio. Já no confronto brasileiro, o Sada Cruzeiro, atual campeão, levou a melhor sobre o Vôlei Renata, mostrando o seu já conhecido arsenal ofensivo com Wallace e Lopez, além de boa presença de Vaccari, que segue como substituto de Rodriguinho, após o camisa 11 perder quase 10 dias de treinos após emendar uma virose com a covid-19.
Por Daniel Bortoletto, em Betim