Clubes alinham com a CBV três planos para a Superliga
Veja as possibilidades para a temporada 2020/2021
A próxima edição da Superliga tem planos A, B e C para acontecer na temporada da pandemia do coronavírus. Em reunião virtual, nesta sexta-feira, gestores da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) e representantes das 24 equipes inscritas debateram o regulamento da competição. E ficaram definidas algumas possibilidades, que dependerão da situação sanitária no país nas próximas semanas para uma definição.
A primeira opção é manter a fórmula de disputa dos últimos anos, com turno e returno, basicamente com um jogo em casa e um fora na sequência. O plano B é fazer uma tabela dirigida, diminuindo as viagens, com os times aproveitando um deslocamento estadual para jogar duas ou três vezes. E o plano C é concentrar as equipes em uma sede e organizar a Superliga em formato de Grand Prix.
Clubes e CBV combinaram de seguir em contato, analisando a situação do coronavírus no país, antes da oficialização do regulamento. Inicialmente, a Superliga não terá público nos ginásios.
Na parte da manhã participaram representantes das 12 equipes garantidas na Superliga: Sesi Bauru (SP), Brasília (DF), Curitiba (PR), Fluminense (RJ), Itambé/Minas (MG), Osasco Audax/São Cristóvão Saúde (SP), Pinheiros (SP), Dentil/Praia Clube (MG), São José dos Pinhais (PR), Sesc RJ Flamengo (RJ), São Paulo/Barueri (SP) e São Caetano (SP).
Na sequência, foi a vez da reunião com as equipes da Superliga masculina 20/21. No encontro participaram representantes do Apan/Eleva/Blumenau (SC), Minas (MG), Vôlei UM Itapetininga (SP), Montes Claros América (MG), Caramuru (PR), Sada Cruzeiro (MG), EMS/Taubaté (SP), Sesi (SP), Azulim/Gabarito/Uberlândia (MG), Vedacit Guarulhos (SP), Pacaembu Ribeirão (SP) e Vôlei Renata (SP).
– Foi mais um dia muito produtivo de trabalho. O debate de ideias só faz o voleibol brasileiro crescer para chegarmos na construção da melhor Superliga Banco do Brasil. Fico feliz com a participação de todos e demos mais um passo importante para termos uma competição de sucesso”, afirmou Renato D’Avila, superintendente de competições quadra da CBV.
– Mesmo em um momento de incertezas causadas pela pandemia e as situações diferentes em cada estado, o voleibol brasileiro mostra força através dos seus clubes no momento que se planeja o retorno do calendário nacional – finalizou o dirigente.
Nas reuniões, clubes e CBV também confirmaram a realização de uma competição para abrir a temporada nacional. Ela acontecerá após os estaduais, reunindo os oito times que iriam disputar os playoffs da Superliga passada.