Clubes mantêm ranking e aumentam número de estrangeiras
Cada time pode ter apenas duas jogadoras com ranking 7
Foi realizada nesta quinta-feira a reunião dos principais times da Superliga Banco do Brasil Feminina na sede da CBV, no Rio de Janeiro, para discutir a próxima edição. O ranking (sistema de pontuação de atletas) foi mantido por mais uma temporada e foi aprovada a inscrição de três estrangeiras por clubes, uma a mais do que é permitido atualmente.
Atualmente, apenas a Superliga Feminina mantém no regulamento o ranking, com dez atletas (Dani Lins, Fabiana, Fernanda Garay, Gabi, Natália, Tandara, Thaisa, Tifanny, Macris e Fabíola). Cada time pode ter no máximo duas, com a finalidade, segundo o regulamento de “promover o equilíbrio de forças entre as equipes, mediante sistema de pontuação que contempla o gabarito técnico de cada jogadora, sua carreira e desempenho nas últimas temporadas”. Cada time só pode ter duas atletas com a pontuação máxima do ranking (7) no grupo.
Estiveram presentes na reunião representantes de oito dos 10 times que terminaram a fase de classificação nestas posições e, por isso, têm direito a voto: Dentil/Praia Clube (MG), Sesc RJ, Itambé/Minas, Sesi Vôlei Bauru (SP), Osasco Audax São Cristóvão Saúde (SP), Fluminense (RJ), Pinheiros (SP) e Flamengo (RJ). Além dos clubes, tevedireito a voto a Comissão de Atletas, que foi representada pelas jogadoras Amanda e Renatinha, ambas da equipe do Sesc.
As decisões foram equilibradas, com cinco votos a favor do aumento do número de estrangeiras e quatro contra. No ranking, mais uma definição equilibrada, com cinco votos a favor da manutenção e quatro pelo fim. Ausentes, São Paulo/Barueri e Curitiba não enviaram representantes e acharam ser possível votar remotamente. Mas as indicações não foram aceitas. Caso fossem, teriam feito o ranking acabar.
O sistema de ranqueamento de atletas já foi extinto no masculino.