Fofão, da Seleção Brasileira feminina sub-17, está entre as treinadoras do vôlei brasileiro
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Destaques - Fora de Quadra - 20 de dezembro de 2023

COB lança nova edição de programa de apoio a mulheres

Em 2023, o vôlei foi beneficiado pela iniciativa, por meio do Programa de Capacitação de Mulheres Treinadoras do Voleibol de Quadra


O Comitê Olímpico do Brasil (COB) lançou na última terça feira (19/12) a segunda edição do Programa de Desenvolvimento do Esporte Feminino. Em 2023, o vôlei foi beneficiado pela iniciativa, por meio do Programa de Capacitação de Mulheres Treinadoras do Voleibol de Quadra.

Iniciado em 2023, o projeto tem o objetivo de incentivar as confederações, como a CBV, a realizarem um planejamento esportivo específico para as equipes femininas, com o entendimento que há mudanças sistêmicas necessárias, como, por exemplo, o aumento de mulheres em cargos de liderança e atuando como treinadoras. Outro esportes beneficiados em 2023 foram atletismo, basquete 3×3, nado artístico, rugby, tiro com arco, vela, vôlei e wrestling.

– No planejamento de 2023, seguimos as recomendações do Comitê Olímpico Internacional ao destinar um recurso exclusivo para projetos voltados à mulher no esporte. Este movimento já começa a apresentar suas consequências e pudemos observar que mais confederações incluíram projetos para o esporte feminino em seu plano de trabalho para 2024 – ressaltou Kenji Saito, diretor de Desenvolvimento e Ciências do Esporte do COB.

A expectativa é que o número de programas apresentados supere a edição de 2023, na qual 36 projetos de 27 modalidades foram submetidos ao COB. As confederações têm até o dia 19 de janeiro para enviarem a documentação. Elas podem contar com suporte das gestoras da área na elaboração dos projetos, assim como na discussão dos principais desafios enfrentados pelas mulheres no esporte, e a priorização dos primeiros passos para mudar este complexo cenário.

– Estamos observando uma mudança na forma como as organizações estão vendo a questão da inserção e permanência da mulher no esporte, assim como a necessidade de ações específicas para potencializar a performance das seleções femininas. Justamente por termos poucas mulheres na gestão esportiva, há também uma necessidade de conscientizar os profissionais que atuam nessas posições, além de fazê-los conhecer melhor as barreiras que as mulheres enfrentaram nas últimas décadas e ainda continuam enfrentando – observou Taciana Pinto, supervisora de Desenvolvimento Esportivo do COB.

A novidade no Edital 2024 está na nova categoria de suporte, a categoria A+. Ela visa dar suporte a programas mais complexos, que abranjam ações integradas dentro de um plano de desenvolvimento da mulher no esporte a médio prazo. Nesta categoria, as confederações poderão listar diferentes ações para o ano de 2024, visando um maior impacto na modalidade.