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Coluna - Tóquio-2020 - 4 de janeiro de 2020

Coluna: Os favoritos nos Pré-Olímpicos


Nos próximos sete dias, as dez vagas restantes nos torneios olímpicos masculino e feminino de vôlei para os Jogos de Tóquio serão definidas.

Serão dois torneios por continente (um em cada naipe), com apenas o campeão carimbando o passaporte olímpico. Segue um panorama do favoritismo em cada Pré-Olímpico (clique aqui e conheça o calendário do vôlei mundial em 2020):

EUROPA

No masculino, a Sérvia desponta como time a ser batido. Ganhou o Campeonato Europeu, no ano passado, e terá força máxima na competição em Berlim (ALE). Diferentemente da França, principal rival, envolta em problema de relacionamento entre atletas e baixas por lesão. Não ficaria surpreso se a final do Pré-Olímpico for a repetição do Europeu: Sérvia x Eslovênia.

No feminino, o fator casa pode ajudar a Holanda a ir bem longe. Minha expectativa é ver como o gabaritado time (Dijkema, Sloetjes, De Kruijf e Plak) jogará após a saída do técnico Jamie Morrison. A principal pedra no caminho holandês será a Turquia, de Giovanni Guidetti, vice-campeã europeia. E estou curioso para ver a Polônia, após uma preparação conflituosa entre técnico e jogadoras.

AMÉRICA DO SUL

Com Brasil e Argentina garantidos em Tóquio, uma vaga extra foi aberta para os sul-americanos, permitindo três representantes de um total de 12 na Olimpíada. E o Chile pinta como principal candidato para uma histórica classificação. Entre as mulheres, a briga promete ser muito boa entre Colômbia (dona da casa), Argentina e Peru. Com Antonio Rizola no comando, as colombianas mudaram de patamar na temporada passada e terão minha torcida.

AMÉRICAS DO NORTE E CENTRAL

A República Dominicana é favoritaça entre as mulheres. O técnico brasileiro Marco Kwiek ainda poderá jogar em casa, vindo de um sétimo lugar na Copa do Mundo, depois de ter dado muito trabalho ao Brasil no Pré-Olímpico Mundial. Entre os homens, a volta do central Simon à seleção de Cuba promete equilibrar a briga com o então favorito Canadá, de Gordon Perrin.

ÁSIA

A Coreia do Sul, de Stefano Lavarini, deve nadar de braçada no Asiático feminino, visto que a Tailândia perdeu espaço no cenário internacional nos últimos anos. Entre os homens, o Irã entrará em quadra como maior candidato à vaga. Mas é um time capaz de ganhar de um protagonista europeu e depois perder para um coadjuvante. Então é bom tomar cuidado no confronto com a Austrália, por exemplo.

ÁFRICA

Camarões e Quênia (feminino) e Egito e Tunísia (masculino) são os favoritos. Possuem mais rodagem internacional em comparação com os adversários. Na Copa do Mundo, quenianas e egípcios levaram a melhor.