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Coluna - Superliga - 9 de novembro de 2019

Coluna: Um por todos, todos contra Taubaté na Superliga?


A Superliga masculina 2019/2020 começa com o EMS/Taubaté na condição de time a ser batido.

E são vários os motivos para colocar a equipe de Renan Dal Zotto neste patamar à frente de um segundo grupo formado por Sesc, Sesi e Sada/Cruzeiro:

– Ser o atual campeão da Superliga.

– Ter no time titular cinco jogadores da Seleção Brasileira, campeã da Copa do Mundo, no mês passado: Lucarelli, Lucão, Douglas Souza, Maurício Souza e Thales.

– Contar no banco de reservas com quase toda a comissão técnica do Brasil, liderada por Renan.

– Com o maior orçamento do país, Taubaté se dá ao luxo de ter como suplentes atletas que seriam titulares em vários concorrentes. Lipe, por exemplo, é campeão olímpico. Leandro Vissotto, titular até se lesionar no Paulista, é campeão mundial. Carísio e Rogerinho foram convocados para a Seleção B neste ano. O ponta Renan é um nome para o futuro. Já o central Riad acaba de ser contratado.

– O oposto marroquino Al Hachdadi mostrou neste início de temporada ser uma baita contratação.

– O experiente levantador Rapha, com seis temporadas no projeto, é garantia de uma distribuição inteligente e precisa.

– Nas duas competições disputadas na temporada, Taubaté foi campeão. Venceu a Supercopa contra o Sada/Cruzeiro e o hexa paulista sobre o Vôlei Renata.

Ao conversar recentemente com integrantes do EMS/Taubaté, abordei o tema favoritismo. E todas as respostas foram bem parecidas: a experiência da maioria do elenco permite administrar tal cenário. Eles admitem uma expectativa maior por conta dos resultados recentes e sabem que os principais rivais jogarão a responsabilidade para o lado de Taubaté. Mas nada incômodo ou assustador.

Favoritismo à parte, a Superliga ganha importância extra para os candidatos a um dos 12 lugares na Seleção de Renan na Olimpíada de Tóquio. Na minha visão, grande parte delas já está definida: Bruninho e Cachopa no levantamento; Wallace e Alan como opostos; Leal, Lucarelli, Douglas Souza e Maurício Borges nas pontas; Lucão e Maurício Souza no meio de rede. Os dois nomes restantes são um líbero (Thales está à frente de Maique no momento, tendo sido titular na Copa do Mundo e terminado com bons números) e um central (Flávio teve um ótimo 2019 e ganhou terreno numa disputa com Isac). Sem problemas de lesão – já bati na madeira três vezes – os 12 olímpicos sairão deste grupo de 14 nomes.

TEXTO DE DANIEL BORTOLETTO PUBLICADO INICIALMENTE NO LANCE!