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Superliga - 4 de dezembro de 2018

Com Leyva quase imparável, Osasco/Audax derrota o Hinode/Barueri


A paralisação da partida entre Hinode/Barueri e Osasco/Audax, na sexta-feira, por conta das chuvas, fez bem para a peruana Leyva. A ponta voltou com tudo para a finalização do clássico paulista, nesta terça-feira, no Ginásio José Correa, e comandou o triunfo das visitantes por 3 sets a 2, parciais de 25-23, 25-27, 28-26, 18-25 e 15-11.

Leyva, que passou em branco na parcial inicial, marcou nove vezes no segundo set, dez no terceiro, quatro no quarto e mais quatro no tie-break, incluindo o ponto que fechou o duelo. Uma atuação decisiva para que o Osasco confirmasse a reabilitação na Superliga Cimed feminina após duas derrotas, chegando aos nove pontos, na sexta posição, ainda atrás dos surpreendentes Fluminense e BRB/Brasília, com dez, e do trio de invictos Dentil/Praia Clube, Minas e Sesc.

Camila Brait foi eleita a melhor do jogo, mas fez questão de entregar o Troféu VivaVôlei para Leyva. Diria que a líbero acertou na mosca na decisão tomada.

– Quero agradecer a Camila, foi um grande gesto dela. Estou muito emocionada. A equipe jogou como equipe. Todas as companheiras ficaram me falando: “Vai para cima”- disse Leyva, com lágrimas nos olhos.

A atuação da peruana minimizou a ausência momentânea de Mari Paraíba. Ela sentiu tonturas no início do segundo set, precisou ser atendida no banco de reservas, foi substituída por Paula Pequeno e voltou apenas no fim da terceira parcial. Em conversa com a reportagem do SporTV, ela admitiu estar com tal sintoma há algum tempo, a ponto de passar por exames médicos para entender os motivos.

Do lado do Barueri, a polonesa Skowronska foi a única a manter uma constância ofensiva durante todo o jogo. Não à toa, foi a maior pontuadora da partida, com 29 acertos. Em momentos decisivos do terceiro set, por exemplo, Amanda e Maira erraram ataques que poderiam ter mudado a história do confronto. Certamente é algo para José Roberto Guimarães acertar para o restante da Superliga, já que o time demonstra volume de jogo, mas peca na hora de pontuar. A jovem Tai Santos, 18 anos, entrou bem, ajudou demais o time da casa a forçar o tie-break e pode ganhar mais tempo em quadra no decorrer da temporada.