Coronavírus ameaça competições de vôlei na China
A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou, nesta quinta-feira, que o coronavírus passou a ser uma emergência de saúde pública de interesse internacional. Com isso haverá o aumento no nível de alerta e na intensificação de ações para o combate mundo afora. A notícia coloca ainda mais em risco a organização de eventos de vôlei e vôlei de praia na China, o local de surgimento do coronavírus, um mês atrás.
Estão previstos para os próximos meses duas etapas importantes do Circuito Mundial de vôlei de praia. Os eventos nas cidades de Yangzhou e Siming, a partir do dia 22 de abril, são quatro estrelas e valem pontos para a classificação olímpica masculina. Já na Liga das Nações de Vôlei, a tabela prevê cinco etapas femininas, além da fase final, e mais três masculinas, a partir de maio. Hoje não dá para garantir que elas irão acontecer em solo chinês.
Várias confederações esportivas mundiais, incluindo a Federação Internacional de Vôlei (FIVB), estão em contato com autoridades chinesas, Comitê Olímpico local e também com a OMS. Algumas já decidiram alterar o calendário. O Mundial indoor de atletismo, em Nanjing, por exemplo, que aconteceria entre 13 e 15 de março, já foi adiado para 2021. O mesmo vale para competições de esqui, boxe, futebol e basquete.
Muitos países têm feitos consultas à FIVB nos últimos dias, mas por enquanto não há uma confirmação da entidade de alterações oficiais nos locais. Decisões deverão ser tomadas em duas ou três semanas, apurou o Web Vôlei.
Pelos números desta quinta-feira, foram confirmados 7.818 casos de coronavírus, sendo 7.736 deles na China, com 170 mortos. E as precauções atravessaram fronteiras, como mostrou o Itambé/Minas na viagem para Jaraguá do Sul nesta quinta-feira.