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Destaques - Internacional - 26 de fevereiro de 2022

Cresce o movimento contra o Mundial masculino na Rússia

Vários grandes nomes do vôlei mundial criticaram posição da Federação Internacional de Vôlei


A repercussão negativa ao posicionamento da Federação Internacional de Vôlei (FIVB) de manter o Campeonato Mundial masculino na Rússia está cada vez maior. Jogadores de diferentes nacionalidades usaram as redes sociais para demonstrar contrariedade no terceiro dia após o início da invasão russa à Ucrânia. Alguns, como o ponta francês Earvin Ngapeth, melhor jogador da última Olimpíada, disse que não jogará a competição no segundo semestre deste ano caso ela realmente aconteça na Rússia.

– Sem mim – escreveu o jogador do Modena, ao comentar uma postagem sobre a posição da FIVB de manter o Mundial na Rússia.

E Ngapeth tem apoio de Bernardinho, treinador da seleção francesa masculina:

– Orgulho desses atletas que se posicionaram contra o absurdo da guerra e a atitude covarde da Rússia. Impossível nesse momento pensar em participar de uma competição nesse país – escreveu o técnico brasileiro.

Companheiro de time do francês Ngapeth na Itália e filho de Bernardinho, o levantador Bruninho compartilhou uma reportagem do Web Vôlei no Instagram ao se posicionar.

– Deve ser uma piada, né! Não dá para acreditar – escreveu Bruninho, complementando com uma segunda postagem:

– Inacreditável. Não é a ideia e o auxílio que nosso esporte deveriam dar. Caminho errado.

O polonês Kubiak fez uma crítica à FIVB ao comentar o assunto:

– A FIVB nunca levou em consideração o que os jogadores e outras federações pensam, apenas o que eles querem. Não estou surpreso que nesta situação eles apoiem isso. Embora falar sobre o Campeonato Mundial esteja fora de lugar no momento. Há problemas mais importantes – disse Kubiak.

Vários outros jogadores, de diversas nacionalidades, fizeram postagens nas redes sociais sobre o tema, como o argentino Facundo Conte, o brasileiro Leal, o polonês Klos, o italiano Zaytsev.