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Destaques - Superliga - 24 de fevereiro de 2022

Cuttino: “Mais confortável do que na temporada passada”

Americana fez um balanço da passagem pelo Brasil às vésperas dos playoffs da Superliga


A americana Danielle Cuttino comentou sobre o momento individual e o coletivo do Itambé/Minas na reta decisiva da Superliga feminina de vôlei. A oposto demonstra estar animada com a evolução neste momento mais importante da temporada. Nesta sexta-feira, duelo marcado com o Osasco/São Cristóvão Saúde, às 21h, no Ginásio José Liberatti.

Em sua segunda temporada no Brasil, Cuttino celebrou ter sido destaque no triunfo sobre o Pinheiros por 3 a 1, na última segunda-feira, com 27 pontos, sendo 22 em ataques e cinco em bloqueios, com 65% de aproveitamento ofensivo. A boa performance rendeu à atleta o Troféu VivaVôlei de melhor em quadra.

– Eu diria que essa foi uma das minhas melhores atuações no Brasil. Eu me senti muito bem em quadra – declarou Cuttino.

Sobre o segundo ano no Brasil, a americana fez um balanço da adaptação e das dificuldades:

– Amo a cultura e hospitalidade aqui e também a comida. Definitivamente, eu estou mais confortável hoje do que na temporada passada e já consigo entender melhor o português. Há momentos em que tenho muitas saudades da minha família e amigos, mas sinto um pedacinho de casa aqui no Brasil.

Atual campeão da Superliga, o Itambé/Minas aparece na vice-liderança, com 45 pontos, quatro a menos que o Dentil/Praia Clube. O objetivo das comandadas por Nicola Negro é manter a evolução nas partidas que restam antes dos playoffs.

– A cada dia nosso maior objetivo é melhorar. Temos de aprender, crescer e nos esforçar ao máximo como equipe. Com a primeira fase da Superliga e a proximidade dos playoffs, acho que os times com desempenhos mais consistentes prevalecerão – disse.

Cuttino tenta atingir o ápice físico e técnico após se recuperar da covid-19, no início de fevereiro. Ela ficou fora do clássico contra o Dentil/Praia Clube, por exemplo. E veio evoluindo nas partidas seguintes do Minas.

– Tivemos muitas adversidades com covid-19 e também lesões, então sair e jogar todos esses jogos com a equipe completa foi a chave para nós.

Aos 25 anos, Cuttino tem tirado proveito da qualidade do vôlei brasileiro para aperfeiçoar diversos aspectos de seu jogo. Mais segura nos ataques, ela comemora também a evolução defensiva.

– Tudo o que eu quero fazer é elevar o nível das jogadores ao meu redor e sempre dar o meu melhor. Acho que as minhas habilidades de controle de bola melhoraram – finalizou a atleta.