Demian González e o desafio de levar o Vôlei Renata às semifinais
Levantador argentino fala sobre os playoffs contra o EMS/Taubaté
O experiente levantador argentino Demian González é um dos pilares do Vôlei Renata na Superliga Cimed masculina. E a continuidade do sonho dos campineiros na temporada dependerá muito do desempenho dele na série de quartas de final contra o favorito EMS/Taubaté.
– Sabemos onde queremos chegar e vamos brigar para isso. Construímos uma base muito sólida durante toda Superliga, com um entrosamento bom. Chegamos no momento decisivo com a parte tática, técnica e psicológica funcionando. Vamos enfrentar Taubaté, uma equipe excepcional, com atletas olímpicos e muita gente qualificada. Temos que entrar pensando em fazer uma boa série, construindo ponto a ponto, set a set – disse González.
Vice-campeão da Superliga na temporada 2015/2016 pelo time campineiro, González retornou ao Brasil em 2018 após uma cirurgia no tendão de aquiles. Aos poucos, se readaptou, ganhou confiança e se restabeleceu em quadra. Tudo isto sem perder sua principal marca: a velocidade de jogo. Com ajuda do levantador, o Vôlei Renata emplacou dois atacantes da equipe entre os cinco melhores do torneio. Luizinho e Michel tiveram aproveitamento de 61% e 60%, respectivamente, no ataque.
– O vôlei moderno ficou muito físico, os jogadores estão cada vez mais fortes e altos, então às vezes é preciso usar a cabeça, pensar na melhor estratégia e tentar tirar uma vantagem nesse tipo de jogo. Gosto de ter todas as opções de ataque, sempre, independente de onde vem o passe. Isso aumenta minhas possibilidades de surpreender o adversário – comentou o jogador.
Durante uma partida, a cabeça de González funciona como um pequeno computador. Ele analisa possibilidades, lê o bloqueio adversário, planeja a melhor jogada e executa. Tudo durante uma sinapse, em menos de um segundo. Para manter a cabeça afiada, o levantador procura treinar fora das quadras.
– É preciso estar atento a tudo. Estudar vídeos, avaliar o trabalho da semana e perceber quem está mais confiante. Para estimular, procuro manter esse exercício dos pensamentos laterais. Gosto de resolver problemas de lógica, fazer palavras cruzadas, sudoku. Enfim, manter a cabeça pensando o tempo todo. Durante o jogo é assim também – acrescentou.
Fora das quadras, a cabeça do levantador costuma funcionar da mesma forma, mas ele conta uma ajuda especial em certos assuntos.
– Quando acaba o jogo, já sei para onde vou, o que vou comer, qual filme assistir. A decisão é sempre rápida, mas tem algumas coisas que minha esposa, Sandra, me ajuda. Tipo comprar roupas, escolher coisas pra casa. Aí é ela que pensa rápido – brincou o argentino.
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