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Categorias de base - Destaques - Estaduais - 28 de setembro de 2024

Denúncia de racismo em jogo sub-15 em Minas Gerais

Sada Cruzeiro e Federação Mineira fizeram postagens sobre o caso


Com uma postagem nas redes sociais, neste sábado (28/9), o Sada Cruzeiro se posicionou sobre a denúncia de mais um  triste caso de racismo no vôlei. Ele aconteceu durante uma partida do Campeonato Metropolitano Sub-15, no Minas Tênis Clube, em Belo Horizonte, com os agressores fazendo imitações de macaco depois de uma jogada para um atleta do Sada Argos.

“O Sada Cruzeiro lamenta e repudia veementemente os atos de racismo envolvendo um atleta de 14 anos do Projeto Sada Argos, nas dependências do Minas Tênis Clube, em um jogo pelo Campeonato Metropolitano Sub-15. Durante a partida, torcedores do Minas realizaram gestos com ofensas racistas direcionadas ao jogador, que integra o projeto ligado ao time de vôlei.

É inaceitável que um atleta, ainda menor de idade, tenha passado por tal situação. O Sada Cruzeiro já se colocou à disposição do Sada Argos, do atleta e seus familiares, e acompanhará todos os desdobramentos.

O Sada Cruzeiro reforça que racismo, homofobia e outros atos discriminatórios são crime, e não podem fazer parte do esporte brasileiro. O esporte deve ser um espaço de diversidade, tolerância, inclusão e respeito”, publicou.

O ponteiro Rodriguinho e o central Cledenilson fizeram postagens nas redes sociais dizendo que outros casos de racismo aconteceram anteriormente no Minas.

A Federação Mineira, sem citar o caso, publicou no Instagram um post sobre “Discriminação não. Isso precisa parar”. No texto, a entidade assim se pronunciou:

“A FMV repudia toda forma de discriminação, defendendo a igualdade, o respeito e a inclusão. O esporte, especialmente o vôlei, promove união e trabalho em equipe, reforçando a importância da diversidade. Somos mais fortes quando acreditamos como sociedade: A diversidade nos fortalece. Não à toa que utilizamos a hashtag #voleiqueconecta. Acreditamos no poder do esporte para unir pessoas e transformar vidas”.

Até a publicação desta reportagem, o Minas não havia se posicionado sobre o caso. O conteúdo será atualizado quando isso acontecer.