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Destaques - Entrevista - Estaduais - Superliga - 13 de setembro de 2022

Dileo: ‘Campinas e Vôlei Renata me fazem muito feliz’

Treinador falou ao Web Vôlei sobre experiência na Europa e elogiou elenco


De volta a Campinas após passagem de um ano pela Europa, o argentino Horácio Dileo se diz animado com o atual desafio no Vôlei Renata neste início de temporada. Em entrevista ao Web Vôlei, o treinador argentino abriu o coração sobre a felicidade de retornar ao projeto.

Dileo, que substituiu Marcos Pacheco no comando da equipe campineira, passou pelo Cannes, da França, e pelo Zalau, da Romênia, na última temporada. Ele conta que o desafio não trouxe a realização desejada. Por isso, não pensou duas vezes ao aceitar a proposta de retorno ao interior paulista, onde trabalhou entre 2016 e 2021.

– (Senti falta de) Tudo. Não fui feliz na Europa. Uma coisa que a última experiência me ensinou é que eu preciso trabalhar onde estou feliz. E estou feliz no Brasil. Considero o Brasil a minha segunda casa e esta cidade e este projeto me fazem muito, muito felizes e orgulhosos – contou Dileo.

O treinador não foi responsável pela montagem do atual elenco, diferentemente do que aconteceu em 2021/2022, antes de deixar o Brasil, mas mesmo assim se mostrou satisfeito com as opções disponíveis no plantel. No domingo, o Vôlei Renata se garantiu nas quartas de final do Paulista após vitória sobre o Farma Conde São José.

– Eu gosto da montagem, gosto da forma como se apresentaram para trabalhar e das coisas que estamos construindo. A responsabilidade é sempre minha, ganhando ou perdendo – afirmou o técnico, que aguarda os retornos do ponteiro Adriano e do oposto Felipe Roque, medalhistas de bronze com a Seleção Brasileira no Campeonato Mundial.

Confira outros trechos da entrevista de Horácio Dileo

O que é diferente neste retorno

– Não sei se a palavra é “diferente “. Claramente, é um projeto estabelecido no vôlei brasileiro, com identidade própria, marca, trabalho e honestidade. E isso acho que os patrocinadores olham no projeto. Temos que estar honrados, afinal, é a minha sexta temporada aqui no Brasil.

Mudança da comissão técnica

– Todas as mudanças que o projeto teve a nível logístico, seja CT, seja jogadores, seja treinadores, foram decisões da diretoria. Quando eu cheguei aqui, falei com o Maroni (gestor) e fomos aos poucos organizando uma equipe. Ele sugeria um nome, eu outro…

Rejuvenescimento do elenco do Vôlei Renata

– O time da temporada passada foi inteiramente construído por mim. E eu fico responsável por esse time porque, para mim, era um grande time. Já o de hoje não foi construído por mim, mas também sou responsável por eles.

Esperança nas categorias de base

– Os meninos da base têm muita fome, sonhos, esperanças, desejos. Isso é contagioso por parte deles.  Trato de ficar perto deles, falar muito com os treinadores deles e ajudá-los como posso, dentro ou fora de quadra. Eles têm muito futuro.

Decisão de ficar fora da seleção argentina em 2022

– Meu projeto aqui, pela primeira vez, é full time. Tive que falar com o Marcelo (Mendez) e ele compreendeu. Ele é um irmão que a vida me deu e compreendeu. Se eu fosse, não agregaria como posso. Para esse ano, não posso. Mas um dia vamos voltar a trabalhar juntos em alguns anos. Este ano é impossível. Eu não queria atrapalhar o trabalho dele. Meu respeito profissional e humano por ele é inegociável.