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Internacional - 9 de novembro de 2022

Dirigente minimiza caso Egonu: “Ela é uma das 14”

Presidente da Federação Italiana diz que seleção não é hotel para chegar e sair quando quiser


Giuseppe Manfredi, presidente da Federação Italiana de Vôlei (Fipav), deu uma entrevista ao Corriere dello Sport sobre a temporada do Azzurra. E sua resposta sobre a ameaça de Paola Egonu deixar a seleção reacendeu a polêmica. Ao fim do Campeonato Mundial, ao conquistar a medalha de bronze, a oposta teve um desabafo filmado por fãs, dizendo ao empresário que não jogaria mais pela Itália.

– Não vejo grandes problemas, mas em janeiro ele falará com o treinador e se houver algum nó a ser resolvido, será resolvido. Claro que a seleção nacional não é um hotel onde se entra e sai à vontade e também deve estar num contexto em que o treinador faz as suas escolhas. Ela é importante mas é uma das 14 da seleção – disse Manfredi.

Egonu, de 23 anos, tem demonstrado estar cansada por receber mensagens racistas e xenofóbicas, principalmente após derrotas da Itália, mesmo tendo nascido no país. Na reta final do Mundial, após derrota para o Brasil, uma reportagem da Gazzetta Dello Sport também chateou a jogadora, ao citar problemas de relacionamento no grupo, que tem Egonu como maior destaque há alguns anos.

O abatimento da jogadora foi tão grande que até o técnico brasileiro José Roberto Guimarães fez questão de procurá-la e dar palavras de apoio e incentivo.

Atualmente no Vakifbank, da Turquia, Egonu joga sua primeira temporada fora do vôlei italiano. E tem mostrado estar bem à vontade neste início de novo desafio.