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Destaques - Fora de Quadra - 5 de janeiro de 2021

Eleição na CBV pode acabar na Justiça

Oposição contesta a tentativa de nova reeleição de Toroca


Marcada para acontecer neste domingo, a eleição na Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) corre o risco de ter a definição apenas na Justiça.

A chapa de oposição Renova Vôlei contesta a candidatura da situação, com a alegação que Walter Pitombo Laranjeiras, o Toroca, atual presidente, busca a reeleição pela segunda vez. O argumento é uma decisão da Secretaria Especial do Esporte, com orientação da Advocacia Geral da União, dizendo “não serão certificadas entidades esportivas as quais um mesmo dirigente seja reeleito para um terceiro mandato”. Neste caso, o vôlei deixaria de receber verbas federais.

A oposição entrou com uma ação na Justiça Comum, além de uma representação no Comitê de Ética da Comitê Olímpico do Brasil (COB).

Segundo o parecer da AGU, “presidentes ou dirigentes máximos que já se encontravam eleitos em abril de 2014 logicamente exercem mandato e devem, portanto, ser o mesmo considerado para a contagem da limitação de apenas uma única recondução”

O argumento da CBV é de que o primeiro mandato de Toroca como presidente não deve ser considerado, uma vez que ele substituiu Ary Graça entre 2013 e 2016. Ela garante também que não existe o risco de a modalidade deixar de receber verbas federais.

Pela primeira vez, uma eleição presidencial da CBV acontece com uma verdadeira disputa, já que em outros pleitos, com apenas uma chapa da situação, a definição foi por aclamação. Toroca tem Radamés Lattari como candidato a vice. Já a oposição lançou Marco Túlio Teixeira e Serginho Escadinha.