Em entrevista ao LANCE!, Kosheleva admite: “Me sinto em casa no Rio!”
Russa iniciou muito bem a passagem pelo Sesc
A passagem de Tatiana Kosheleva, de 29 anos, pelo Brasil ainda é recente. Mas as declarações de amor, seja em forma de palavras ou em imagens postadas nas redes sociais, são constantes.
Em entrevista ao repórter Jonas Moura, do LANCE!, a ponta do Sesc voltou a rasgar elogios ao Rio de Janeiro, onde mora desde setembro, e ao time comandado por Bernardinho.
Abaixo as declarações de Kosheleva sobre a vida no Brasil, a Superliga Cimed 2018/2019, as amizades dentro do elenco do Sesc, além de demonstrar um apetite grande para evoluir após a recuperação da cirurgia nos ligamentos do joelho direito.
A RELAÇÃO COM O BRASIL
Dois anos atrás, quando eu jogava com a Thaisa em Eczacibaci, eu disse que queria jogar no Brasil e, depois do treino, nadar no mar. Até então, era apenas uma brincadeira, mas agora é a realidade. A vida é maravilhosa e você nunca pode saber onde estará amanhã.
ROTINA NO RIO
Desde que vim para o Rio, sinto apenas apoio, excelente trabalho em equipe, beleza natural ao meu redor e o sorriso de nossos fãs! A maior surpresa é o local da nossa quadra de treinamento (na Urca, Zona Sul do Rio), que fica perto do oceano. Quando vou ao ginásio e vejo o mar, eu sempre sorrio.
A ADAPTAÇÃO
Não precisei me adaptar globalmente. A equipe criou todas as condições para mim e para minha família. Eu me sinto em casa no Rio! Acho que o único problema será o clima, pois o verão em breve chegará ao Rio. E dizem que é muito quente!
O ACERTO COM O SESC
Para ser sincera, eu tinha outros planos para a temporada, mas eles quebraram com a lesão. Eu poderia ficar no Galatasaray ou ir para outras equipes na Turquia, Rússia ou Itália, mas, quando recebi o convite do Bernardo, senti exatamente o que queria.
O MOMENTO
Não tem sido fácil, pois fiz poucos jogos desde meu retorno. Mas sou muito grata ao time, que acreditou em mim, e aos torcedores que têm me dado força. Estou focada em voltar passo a passo à minha melhor forma.
A IMPORTÂNCIA PARA O SESC
Eu me vejo como parte desse time e é importante para mim ser produtiva. Tenho certeza de que os treinadores veem melhor como usar os pontos fortes de cada jogadora, inclusive eu. Agora, seguirei com minha recuperação após a contusão e, mesmo ainda não estando na minha melhor forma, tento ser útil para minha equipe. Meu objetivo nessa Superliga é aproveitar cada jogo e me divertir. Quero fazer o meu melhor.
A “GARANTIA” DE DIVERSÃO NO ELENCO
A Lindusca (risos). Ela (a central Linda Jéssica) é maravilhosa, traz um espírito muito bom para o grupo. Está o tempo inteiro torcendo. Ajuda muito nos treinamentos e faz piadas conosco.
AS ESTRANGEIRAS NO BRASIL
Qualquer campeonato fica mais forte quando jogadores fortes o disputam. Acho que esta temporada no Brasil tem muitos bons jogadores estrangeiros e isso tornará o campeonato ainda mais popular e forte.
A SELEÇÃO RUSSA ATUALMENTE
A Rússia tem bons jogadores jovens. O principal a se fazer é revelar seus talentos e trabalhar de forma produtiva, Espero que, em um futuro próximo, possamos ver novos nomes russos.